Herbert Lins
Publicada em 09/08/2024 às 09h30
No Censo de 2022 do IBGE, o número de indígenas residentes no Brasil registou 1.693.535 indivíduos, o que representava 0,83% da população total do país. A maioria dos indígenas (51,25% ou 867,9 mil indígenas) vive na Amazônia Legal, região formada pelos estados do Norte, Mato Grosso e meio-norte do estado do Maranhão. Nas entrevistas que concedo, conto o que observei das visitas que realizei nas aldeias no município de Nova Mamoré – Rondônia. Além do que compreendo na leitura de artigos científicos e notícias em jornais e revistas eletrônicas referentes aos povos indígenas. Eu sou da opinião de que Organizações Não-Governamentais (ONGs) lucram com a situação de miséria em que vivem nossos indígenas e cientistas colecionam publicações de pesquisas nos Curriculum Lattes com indígenas presos ao passado. Por que digo isso? ONGs são financiadas na sua grande maioria por dinheiro público para reafirmar o status quo do modo de vida indígena, ou seja, mantêm os povos indígenas como elemento alegórico do bioma da Amazônia. Por sua vez, tem países como os EUA, a França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, Noruega e mais recentemente, a Rússia e a China, que também passaram a financiar as ONGs, buscam ter acesso a dados das riquezas do território da Amazônia em solo brasileiro. Já os pesquisadores brasileiros que estudam a Amazônia, defendem que os indígenas não podem criar uma vaca, uma cabra, uma galinha ou porco, para dispor de proteína, muitos menos separar uma parte de suas terras para mecanizar e plantar grãos, para se alimentar melhor e comercializar a sobra da produção - geração de riqueza. Além disso, indígenas não podem dispor de energia elétrica, casa de alvenaria, eletrodomésticos e móveis no conforto do lar, como tem o “homem branco da cidade”.
Garantem
Já quem diga que as ONGs contribuem para proteção da Amazônia e garantem a preservação da região e o bem-estar de suas comunidades indígenas e ribeirinhas. Outros acusam países desenvolvidos de interferência na soberania brasileira por meio de investimento em ONGs para mapear nossas riquezas.
Olhar
Sou da opinião que todo o esforço desde o governo de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e Militares, esse último que implantaram na década de 1970 os projetos de colonização: “integrar para não entregar” - política de desenvolvimento e defesa nacional na Amazônia, aos poucos vem se desfazendo, portanto, precisa de um olhar mais detido por parte de nossas autoridades públicas.
Tempo
Já se passaram doze dias desde a fraude eleitoral na Venezuela que “reelegeu” o ditador Nicolás Maduro (PSUV), o governo do presidente Lula (PT), se limitou a três notas oficias, mas em conjuntas, duas com México e uma com a Colômbia, que, na prática, objetivam dar tempo ao ditador para falsificar as “atas eleitorais” e continuar perseguindo, reprimindo as manifestações, prendendo opositores e mandado para presídios de segurança máxima – novos campos de concentração.
Debate I
Como sempre, o sistema Band de Comunicação larga na frente, ontem (08), em todas as capitais e cidades do interior onde existe segundo turno nas eleições municipais, realizaram o seu primeiro debate entre os candidatos a prefeitos. Infelizmente, Porto Velho não teve debate entre os candidatos.
Debate II
No caso do debate entre os candidatos a prefeito de São Paulo, foi uma comédia assistir à participação do apresentador de programa policial de televisão, José Luiz Datena (PSDB) e o coach Pablo Marçal (PRB). Esse último, vende curso de controle emocional, mas ficou descontrolado o tempo todo no debate. Contudo, ambos revelam o total despreparo político-administrativo para conduzir os destinos dos paulistanos.
Mosquini
O deputado Lúcio Mosquini (MDB-RO), autor do Projeto de Lei 1453/24 que dispensa reconhecimento de firma e outras comprovações de cartório para registro de imóvel rural, inclui a simplificação na Lei 6.015/73, que trata dos registros públicos. Segundo Mosquini: “a proposição aclara questões e reduz a burocracia”.
Mirante
A deputada Cristiane Lopes (União), destinou R$ 500 mil reais para a revitalização do Mirante em Fortaleza do Abunã, com um aporte adicional de 400 mil da deputada Ieda Chaves e contrapartida da prefeitura de Porto Velho, que cobrirá os custos restantes da obra que terá início em breve.
Cadeiras
A deputada federal Silvia Cristina (PP) anunciou, por meio de suas redes sociais, a aquisição das primeiras cadeiras adaptadas para o Centro de Reabilitação do Hospital de Amor, em Porto Velho. O anúncio é resultado da liberação de emenda que ela destinou no valor de R$ 32,5 milhões para atender pessoas com deficiência.
Transformado
Caro eleitor, sou da opinião de que o bairro Centro de Porto Velho precisa ser transformado em Centro Histórico e Cultural. Inclusive já conta com o Mercado Cultural, o Museu da História de Rondônia e o Museu Casa do Governador Jorge Teixeira. Mas precisa fomentar a gastronomia e casas de cultura e diversão de alto nível, a exemplo do que fez Belém, Manaus, Rio Branco, Curitiba, Florianópolis, Salvador, Recife e João Pessoa.
Implementar
Entra ano e sai ano, a SEMDESTUR não conseguiu implementar nenhum projeto que transforme e revitalize o Centro Antigo de Porto Velho. É importante a retirada das faixadas das lojas que escondem a beleza das construções antigas, ou seja, deixar as fachadas originais, como se fez no Pelourinho em Salvador e na capital São Luiz – Maranhão.
Museu
O prefeito Hildon Chaves (PSDB) como demonstração de grandeza pelo patrimônio cultural da nossa capital, deveria determinar estudos para desapropriar por interesse público a Casa da Família Resky, construída em 1917. Essa casa foi a primeira casa de alvenaria construída em Porto Velho e poderia ser transformada em museu da cidade.
Mariana
A candidata Mariana Carvalho (União Brasil) ao Prédio do Relógio largou na frente ao apresentar um moderno Plano de Governo com dezoito páginas e leitura bastante atrativa. O plano apresenta propostas de crescimento econômico com sustentabilidade ambiental, modernização da administração pública, melhorias na saúde e educação, promoção da inclusão social e a promessa que vai transformar Porto Velho ‘‘na melhor capital para se viver’’.
Marina
O candidato a prefeito Samuel Costa (Rede/PSOL) e todos os candidatos a vereadores da federação Rede/PSOL, recepcionarão a Ministra do Meio Ambiente e do Clima Marina Silva (Rede). Marina vem reforçar a campanha de Samuel rumo ao Prédio do Relógio.
Respirar
A ministra Marina Silva (Rede) fará a palestra “Política Sustentabilista” amanhã (10), no Golden Plaza Hotel, às 16:30h. Marina em Porto Velho, poderá respirar o ar tomado por fumaça devido às queimadas ilegais que estão poluindo o ar da nossa capital, por sua vez, fazendo com que crianças, idosos e pacientes com problemas respiratórios, lotem unidades de saúde de pronto-atendimento.
Atendido
O vereador Dr. Júnior Queiroz (Republicanos) teve pedido de providências atendido pela Emdur para iluminar pontos de luz nas avenidas Imigrantes, Guaporé, rua Jônatas Pedrosa no bairro Caladinho e na rua Daniela no bairro Aponiã. Dr. Júnior disse que a iluminação noturna aumenta a sensação de segurança para a população que retorna do trabalho para casa, pratica esporte e para os motoristas.
Proposta
O candidato a vereador, Dr. Breno Mendes (Avante), disse que uma das suas metas chegando na CMPV, é apresentar a proposta de padronização das bancas de feiras livres, inclusive adotar o padrão de aço inox para garantir ao consumidor mais higiene e limpeza dos produtos que consomem. Breno também defende a permanência de equipes de limpeza durante a realização da feira e a instalação de banheiros químicos.
Intensifica
O vereador Dr. Gilber (PL), que busca a reeleição, intensifica visitas e reuniões com eleitores. Nesses encontros, Gilber faz prestação de contas do seu mandato e renova compromissos para continuar trabalhando, fiscalizar e realizar pedidos de providências no intuito de melhorar a vida dos porto-velhenses.
Sério
Falando sério, a SEMDESTUR não consegue manter limpo o chão e o teto dos poucos mercados públicos que administra na nossa capital, muito menos conseguiu padronizar as bancas dos feirantes e garantir mais higiene para quem compra nas bancas de venda de açaí, frios, carnes e alimentos.
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