Sérgio Pires
Publicada em 23/08/2024 às 08h22
VÍDEO SOBRE RISCO NA ESTRUTURA DA PONTE DA BALSA ASSUSTA, MAS DNIT DIZ QUE SÓ HÁ NECESSIDADE DE MANUTENÇÃO
O vídeo assustou mesmo, tanto que viralizou nas redes sociais. Uma porto-velhense filmou o que chamou de graves problemas na ponte sobre o rio Madeira, no bairro da Balsa, vaticinando, embora não tenha conhecimento técnico, que a ponte poderia cair, porque, seguindo afirma no vídeo “olha o tanto que a ponte já abriu!”. Ela filmou a dilatação de alguns locais do trajeto sobre a ponte, sugerindo que poderia acontecer uma tragédia a qualquer momento. O desconhecimento técnico, de um lado e o exagero de outro, acabaram por fazer com que o vídeo tivesse milhares de acessos e comentários, alguns deles piorando ainda mais a nefasta previsão. O assunto chegou ao Dnit, pela enorme repercussão e o superintendente regional, engenheiro André Santos, embora estivesse cumprindo missão fora do Estado, determinou à sua equipe que fosse fazer uma detalhada fiscalização na ponte, para checar o que estava realmente acontecendo. O engenheiro Emanuel Nery, do Dnit, acompanhado de um engenheiro da empresa responsável pela manutenção das obras federais na nossa região, comandou uma vistoria em toda a extensão da ponte, incluindo os oito pontos de dilatação. Pelo menos quatro deles precisam de manutenção, ou seja, de reposição das borrachas que mantém a necessária dilatação, para que a ponte continue totalmente segura. Segundo Nery, não há qualquer problema em relação à estrutura da ponte; nada que afete sua plena segurança, mas apenas a necessidade de ser feita manutenção onde os locais que a espécie de borracha que mantém as áreas de dilatação, ser reposta.
Recentemente, um problema semelhante aconteceu em Alto Paraíso, onde uma ponte recém concluída pelo Governo do Estado teve problemas no seu acesso. Dezenas de vídeos pululavam nas redes sociais, anunciando que a ponte estava caindo, embora recém entregue. Tudo um absurdo exagero, somando a muitos doentes sociais que, mesmo sabendo que o problema era na cabeceira e que a estrutura da ponte jamais foi afetada, continuavam prevendo uma catástrofe. No caso da ponte do bairro da Balsa, obviamente que não houve maldade, mas sim susto da pessoa que postou o vídeo, preocupada com o que estava vendo e, sem qualquer conhecimento técnico, vaticinou uma situação perigosa que, na verdade, não existiu. De qualquer forma, serviu de alerta para que o Dnit detectasse a necessidade de manutenção de parte dos locais de dilatação, necessários para que a ponte “jogue”, ou seja, se movimente, o que é vital, por causa da trepidação dos veículos e das diferenças de temperatura, entre outras causas. Usar as redes sociais, tão úteis para muitas coisas, mas sem se saber exatamente o que está acontecendo, é desservir a coletividade. Anunciar que uma ponte pode cair (embora isso não tenha sido dito explicitamente) é colocar todos os que acompanham o tema num estado de medo, quando não de pânico. Portanto, as pessoas bem intencionadas, que querem ajudar e serem úteis, precisam analisar bem o que publicam.
RONDÔNIA E ACRE FICAM SEM ENERGIA: EPISÓDIO ISOLADO OU HÁ RISCO QUE O PROBLEMA SE REPITA COM MAIS FREQUÊNCIA?
Pane geral. Em grande parte de Rondônia e também no Acre, por uma falha no Sistema Integrado Nacional. No interior rondoniense Ji-Paraná, Ariquemes, Jaru, Rolim de Moura foram algumas das cidades atingidas. Porto Velho ficou completamente sem energia durante várias horas seguidas. Até a noite da quinta-feira, não havia mais detalhes sobre o que causou um dos maiores blackouts dos últimos tempos em toda a região, mas, por aqui, nada teve a ver com a Energisa, a distribuidora. O problema foi com a geração, que é feita pelas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau. O que mais causou preocupação foi que, mais de uma hora depois de cair a energia elétrica para milhares de consumidores, não havia ainda uma explicação exata sobre que tipo de falha houve. Num momento em que o calor atinge picos incríveis, quando a fumaça das queimadas, sufocam o rondoniense e os acreanos; quando o rio Madeira vive uma das maiores secas da sua história, a falta de energia elétrica cai como uma tenebrosa bomba a mais, nas costas do já apavorado morador dessas bandas da fronteira com a Bolívia. Até o momento em que estas mal traçadas linhas estavam sendo editadas, não havia uma definição clara para o episódio. Em meados deste ano, já havia acontecido algo parecido, mas daí por um problema numa das turbinas da Santo Antônio Energia, mas, naquele momento, o restabelecimento dela ocorreu pouco tempo depois. E agora? Foi algo isolado ou corremos o risco de que o problema comece a ser mais seguido? Com tudo o que está acontecendo por aqui, ao nosso redor, estamos mesmo fadados a viver momentos de imensa preocupação. E isso que ainda não começou a faltar água, diria um pessimista!
OS SETE CANDIDATOS À PREFEITURA DA CAPITAL PARTICIPAM DAS FAMOSAS SABATINAS DA SICTV, A PARTIR DE 9 DE SETEMBRO
Além do principal debate do primeiro turno, agendado para o dia 28 de setembro, um sábado, a SICTV anunciou, nesta semana, as sabatinas que realizará com os sete concorrentes à Prefeitura de Porto Velho. As sabatinas começam no dia 9 de setembro e se estendem até o dia 17 do mesmo mês, sempre às 17h45, com perguntas dos integrantes do Programa Papo de Redação. A sabatina também contará com perguntas dos jornalistas da casa. Por sorteio, Euma Tourinho será a primeira entrevistada, no dia 9, uma segunda-feira. Na sequência virão Mariana Carvalho (dia 10); Samuel Costa, dia 11; Ricardo Frota, dia 12; Benedito Alves, dia 13; Léo Moraes, dia 16 (na outra segunda-feira) e encerra com Célio Lopes, uma terça-feira. As sabatinas poderão ser acompanhadas também site e aplicativo da Parecis FM e pelo site e YouTube da SIC TV. A sabatina unirá todas as plataformas do Grupo, para apenas uma entrevista com os candidatos por turno. As sabatinas com os candidatos vão durar uma hora e já são conhecidos do público, pelas perguntas, sempre respeitosas, mas sempre inquisidoras, feitas aos candidatos. Elas certamente ajudaram o eleitor a definir suas escolhas para pleitos passados, tanto para a Prefeitura dee Porto Velho quanto para o Governo do Estado. Devem participar das entrevistas, sempre feitas ao vivo, os Dinossauros Everton Leoni, Beni Andrade, Jorge Peixoto e Sérgio Pires. Outros profissionais que atuam no Jornalismo da SICTV também farão perguntas aos candidatos.
DECISÕES TIRAM E COLOCAM POLÍTICOS DA DISPUTA DE OUTUBRO. VEREADOR FERA DE ARIQUEMES ESTÁ FORA, MAIS UMA VEZ!
A confusa e mutável legislação eleitoral (que troca de pele a cada eleição) e decisões diferentes na Justiça comum, continuam causando frisson na classe política. Em Rondônia, então, nem se fala. Há casos sintomáticos, como o da prefeita de Guajará Mirim, Raíssa Bento, que foi afastada do cargo, retornou a ele, continua respondendo vários processos, mas está apta a disputar a reeleição em sua cidade. Eleito, afastado, reintegrado, afastado de novo e reintegrado de novo, o prefeito Isau Fonseca, de Ji-Paraná, está com tudo para ser reeleito na sua cidade. Já o caso do vereador cassado, Rafael Fera, é ainda mais complexo. Perdeu seu mandato de edil na Câmara Municipal de Ariquemes, cassado por seus pares. Uma liminar deu a ele novamente seus direitos políticos. Outra liminar, desta vez proposta pela Câmara, o cassou outra vez. Decisão da Justiça Eleitoral concedeu outra liminar, o habilitando a voltar a ser candidato à Prefeitura de Ariquemes. Dias depois, outra decisão o cassou novamente, incluindo seus direitos políticos, o alijando pela terceira vez da corrida eleitoral. Ou seja, mesmo com a campanha na rua, certamente já tendo feito pesados investimentos, montado sua equipe e montado uma nominata de candidatos a Vereador, Fera, caso queira concorrer, o fará sub judice, ou seja, vai concorrer sangrando, como se diz na gíria comum das disputar eleitorais. Mesmo que consiga, lá na frente, reverter mais uma vez a decisão que o alijou legalmente da disputa, Fera certamente não terá mais tempo para uma se envolver numa campanha tão curta e duríssima, como seria a de Ariquemes, caso ele entrasse na briga. Sem ele, as chances de reeleição da prefeita Carla Redano (ficha limpíssima!) será muito menos difícil.
ROLO COMPRESSOR DE MARIANA CONTINUA TRITURANDO, MAS ELA TERÁ PROBLEMAS, SE ELEITA, PARA ATENDER TANTOS INTERESSES DE APOIADORES
O candidato do Podemos, Léo Moraes, batalha intensamente para mobilizar o eleitorado porto-velhense em torno do seu nome, mas está enfrentando dificuldades, inclusive com sua relação de candidatos à Câmara Municipal. Alguns nomes com potencial eleitoral ao menos positivo, estão desistindo da briga. Nem para Léo e nem para os demais candidatos, na verdade, está fácil enfrentar mais que um rolo compressor, uma verdadeira retroescavadeira, que é a aliança formada pela ex-deputada federal Mariana Carvalho. Aliás, para Mariana, não está fácil acomodar todos os seus aliados até nos discursos e nas entrevistas que dá. Ela sempre menciona o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves, como grandes parceiros. Os dois, aliás, por enquanto só têm em comum o apoio à candidata, já que estão distantes há algum tempo. Mas, ao falar e participar de entrevistas ou sabatinas, Mariana também não tem poupado elogios a Marcos Rogério, que se reaproximou de Hildon Chaves, mas é hoje considerado o maior adversário do governador Marcos Rocha e da equipe palaciana. Ainda é importante destacar outro nome de grande importância da política, o do presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Cruz. Passada a eleição e caso consiga vencê-la, Mariana terá que ter, antes de tudo, um enorme jogo de cintura, para conciliar tantos interesses e, mais que isso, atendê-los a todos. Será um verdadeiro jogo de xadrez, que a já experiente mulher do mundo da política terá que enfrentar, até porque um dia depois do resultado da eleição municipal, começa a guerra pelo governo, Congresso e Assembleia. Será sim um verdadeiro quebra-cabeças. É o outro lado da moeda de ter tantas lideranças ao seu lado!
CONFRONTO EM HUMAITÁ: GARIMPEIROS NÃO QUEREM VIVER DE ESMOLAS E SE REVOLTAM CONTRA AÇÃO DA PF QUE DESTRUIU BALSAS E DRAGAS
Foi mais um confronto. Esse durou horas. Garimpeiros da região de Humaitá confrontaram equipes da Polícia Federal, que tem percorrida a região, fazendo o mesmo que fazem em Porto Velho, ou seja, destruindo balsas e dragas, incendiando e explodindo e muitas vezes deixando as famílias sem nada, porque muitas delas moram neste tipo de embarcação. Foi um confronto sério, com pneus queimadas e tentativa de invasão na Prefeitura; ataques com pedras e paus e com os policiais tentando contornar a situação explicando que apenas estão cumprindo ordens vindas de Brasília. A verdade é que o governo brasileiro está cumprindo ordens vindo de cima: primeiro das ONGs internacionais e depois de ações do Ministério Público Federal, acatadas pela Justiça. Todos os garimpeiros tinham autorização para atuarem na região, até recentemente, quando as normas mudaram e eles passaram a ser criminosos. Ou seja, simples e trabalhadora, foi condenada, de uma hora para outra. Um dos vídeos que caíram nos redes sociais é sintomático: um policial federal, preocupado em não reagir aos ataques, pedia, quase implorando, que os garimpeiros saíssem do local, embora tivessem que deixar para trás tudo o que possuíam e, ainda, sem ter para onde ir, já que a vida deles é e sempre foi, apenas garimpar no rio. As famílias perderam tudo. Não têm mais como sobreviver. A maioria delas terá que viver de esmolas dos programas sociais do governo, quando muito bem poderiam do seu trabalho, do seu suor e manter sua dignidade. Do ouro ao Bolsa Família: é isso que resta aos garimpeiros. As ONGs, que mandam e desmandam na Amazônia, estão comemorando!
IEDA CHAVES NA BATALHA COMBATENDIO A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES À FRENTE DE PAINEL QUE DEBATEU O TEMA
Atuando em diversas áreas, a deputada rondoniense Ieda Chaves tem se destacado também por uma série de iniciativas projetos e lutas em defesa das mulheres. É hoje a parlamentar que mais se destaca neste contexto. Nesta semana, por exemplo, ela promoveu o Painel "Caminhos para a Transformação - Reflexões e Estratégias no Combate à Violência Contra a Mulher", que fez parte da programação da campanha "Agosto Lilás", realizado na Faculdade Católica de Rondônia. Autoridades, acadêmicos e convidados especiais participaram do encontro. O Painel fez parte das comemorações dos 18 anos da Lei Maria da Penha. No encontro, Ieda Chaves abordou a violência contra a mulher, destacando a importância de discutir e conscientizar sobre esse tema. Além disso, reconheceu os avanços, como as medidas protetivas, mas lamenta que a violência contra a mulher ainda seja uma realidade persistente no Brasil e no mundo. "Infelizmente, parece que estamos nadando e não saímos do lugar, porque essa violência não diminui. Precisamos conversar mais com os homens. Eu tenho certeza que eles não são contra as mulheres e, sim, é preciso unir forças contra essa violência excessiva. O homem tem a força bruta, a mulher tem outro tipo de força, e os dois juntos é o que faz a diferença no mundo", destacou. Outro ponto abordado foi a criação dos filhos. Para a parlamentar, "temos uma responsabilidade gigantesca em educar de forma correta, ensinar caráter e valores. Estamos lutando por vidas", afirmou. Entre as painelistas, estava a defensora pública Aline Dayane Ribeiro da Luz. Ela abordou que, corriqueiramente, o tema "violência contra mulheres e meninas" é um assunto que ainda interessa muito ao público feminino.
BANDIDOS TOMAM CONTA, COMETEM ASSASSINATO EM PLENO CENTRO DA CAPITAL E A VIOLÊNCIA CRESCE EM PORTO VELHO
Os criminosos estão ignorando que existe polícia. Protegidos por que pe contra a população e as pessoas de bem, continuam dominando tudo por onde passam. Os seguidos assassinatos de jovens, principalmente em bairros e nos conjuntos habitacionais populares de multiplicam. São crimes às vezes em plena luz do dia. Raros são os presos e condenados. Os bandidos se sentem impunes, atiram na polícia quando confrontados porque sabem que sempre terão a lei a protegê-los. Há casos em que é mais fácil um policial parar na cadeia do que um assassino. A má notícia é que vai piorar mais, porque sem combate a elas, as facções criminosas já tomam conta de vários setores da sociedade. Alguns membros fazem ligações telefônicas a pequenos e médios empresários, exigindo pagamento de “proteção”. Ninguém foi preso. Nos últimos dias, mais dois ataques assustaram o porto-velhense, vítima da bandidagem. No primeiro deles, um comerciante do Mercado do 1, no coração da Capital, foi executado friamente a tiros, na frente de várias pessoas. Os bandidos chegaram, executaram a vítima e saíram livres, leves e soltos. Em outro caso, menos recente, facções criminosas que dominam o conjunto Orgulho do Madeira trocaram tiros por longo tempo. Moradores ficaram desesperados, com medo de balas perdidas. O barulho da troca de tiros foi ouvida a mais de dois quilômetros do local. Ninguém foi importunado e muito menos preso. As facções guerreiam pelo domínio do tráfico de drogas. Todo o mundo sabe. A polícia sabe?
PERGUNTINHA
Numa entrevista à TV Norte, o candidato a Prefeito pelo PDT/PT Célio Lopes não soube responder como se chamava a avenida Sete de Setembro, antes de ter o nome atual. Até agora, pesquisas no Google não respondem a questão. Algum dos nossos nobres leitores sabiam que o nome antigo era Rua do Comércio, na época da fundação da cidade de Porto Velho?
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