Porto Velho, RO – A corrida eleitoral para as eleições municipais de 2024 em Porto Velho tem se mostrado intensa, com candidatos enfrentando tanto desafios financeiros quanto questões legais. Entre os destaques está Breno Mendes, do partido AVANTE, que recebeu a maior quantia do Fundo Partidário entre os candidatos a vereador da cidade. Por outro lado, as candidaturas de Chiquinho do Sintax e da ex-vereadora Joelna Ramos Holder foram indeferidas pela Justiça Eleitoral, devido à ausência de documentos obrigatórios.
Breno Mendes, que concorre pela primeira vez a uma vaga na Câmara Municipal, foi o principal beneficiado pelo Fundo Partidário, recebendo R$ 200 mil para custear sua campanha. O montante, considerado significativo, reflete a confiança de seu partido em sua candidatura. Mendes tem centrado sua campanha em temas como educação, saúde e infraestrutura, com o objetivo de garantir uma forte presença nas urnas.
Outro candidato que se destacou em termos de financiamento foi Zé Paroca, também concorrente ao cargo de vereador, que obteve R$ 186 mil do Fundo Partidário. Conhecido por sua experiência em projetos sociais, Zé Paroca pretende utilizar os recursos para ampliar seu alcance junto ao eleitorado de Porto Velho.
Apesar do apoio financeiro, o cenário eleitoral na capital rondoniense tem sido marcado por dificuldades jurídicas. A Justiça Eleitoral indeferiu o registro de candidatura de Francisco Ferreira dos Santos, o Chiquinho do Sintax, também do partido AVANTE. A decisão foi baseada na ausência da certidão criminal da Justiça Estadual de 2º grau, um documento essencial para comprovar a elegibilidade do candidato. Mesmo após ser notificado para apresentar a documentação faltante, Chiquinho não cumpriu a exigência, resultando no indeferimento de sua candidatura pela 21ª Zona Eleitoral de Porto Velho.
Joelna Holder está inapto / Reprodução-TSE
A ex-vereadora Joelna Ramos Holder Aguiar, que concorreria pelo Partido Renovação Democrática (PRD), também teve sua candidatura indeferida pela Justiça Eleitoral pelo mesmo motivo: a falta da certidão criminal exigida pela legislação eleitoral. Assim como Chiquinho do Sintax, Joelna foi intimada a regularizar a situação, mas não apresentou a documentação dentro do prazo estipulado. O indeferimento foi confirmado pelo juiz Danilo Augusto Kantthack Paccini, da 21ª Zona Eleitoral, que destacou a ausência de um dos requisitos essenciais para o registro de candidatura.
Chiquinho do Sintax está inapto / Reprodução-TSE
Ambas as decisões judiciais ainda cabem recurso, e os candidatos têm a opção de contestar os indeferimentos conforme as regras estabelecidas pela Resolução TSE nº 23.609/2019. Se optarem por não recorrer, suas candidaturas serão definitivamente arquivadas, forçando os partidos envolvidos a reavaliar suas estratégias para as eleições municipais de 2024.
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