Sérgio Pires
Publicada em 04/09/2024 às 08h34
O DECANO ALEXANDRE GARCIA ACHA INACREDITÁVEL QUE JORNALISTAS BRASILEIROS DEFENDAM A CENSURA
Os tempos realmente são outros e os profissionais de áreas importantes da nossa sociedade também mudaram radicalmente. Principalmente no meio dos jornalistas e dos artistas. Dos anos 60 até o fim do regime militar, em 1984, ou seja, durante duas décadas, houve uma batalha intermitente entre a censura oficial e os talentos brasileiros, tanto nas artes como na escrita, mas principalmente na mídia da época. Vários brasileiros talentosos enfrentaram prisão, refugiaram-se em outros países e sofreram sob o tacão dos governos da época, defendendo o sagrado poder de todos termos direito ao livre pensamento e à opinião. Muitos destes nomes ainda estão na ativa e continuam vivendo hoje num novo regime, agora muito mais democrático.
É por isso que não se compreende que neste meio, tão sofrido no passado, agora a censura é defendida com unhas e dentes, com argumentos fortes. No passado, eram contra o fecha boca. Agora, aplaudem e há os que exigem que o superpoderoso ministro Alexandre de Moraes continue com suas decisões, a maioria delas exatamente contra o mais elementar direito da verdadeira democracia: o do livre pensar e do livre opinar. No caso da censura ao ex-Twitter, hoje X, vozes poderosas do jornalismo brasileiro e do meio artístico, se postaram ao lado da censura, claro que usando termos diferentes, como subterfúgios para dar a ela nomes pomposos e, a pior expressão de todas, de que não é censura, mas apenas defesa do pleno estado de Direito. Decano do jornalismo brasileiro, Alexandre Garcia, que tem dezenas de milhares de seguidores nas suas redes sociais, se assustou: “nos meus 84 anos de vida e mais de 55 de imprensa, jamais tinha vista jornalistas defendendo a censura. É inacreditável”, comentou.
Há, contudo, claras questões legais que devem ser levadas em consideração. O Código Civil, artigo 1.138, obriga empresas estrangeiras a terem representantes no Brasil. O X os retirou a todos. Vista assim, secamente, pela lei escrita, dá-se crédito à decisão de Moraes, já referendada pela Primeira Turma do STF.
Mas como Elon Musk manteria alguém da sua equipe aqui, com ela sendo ameaçada de prisão pelo próprio Moraes? Ora, a decisão pode não ser ilegal, mas a forma como ela foi feita, deixa clara a censura imposta. Mas isso não é o pior. O é a união de dezenas de jornalistas, a maioria famosa, muitos dos quais que sofreram muito nos governos militares, agora aplaudindo decisões ditatoriais e que impõem claramente a censura. Plagiando Alexandre Garcia: “é inacreditável!”
UNIÃO BRASIL QUER SER O MAIOR PARTIDO DO ESTADO, CONQUISTANDO 29 PREFEITURAS NA ELEIÇÃO DESTE ANO
A corrida eleitoral nas prefeituras de Rondônia tem um ingrediente diferenciado. Caso a meta seja atingida, o União Brasil se tornará o maior partido do Estado, em termos de prefeitos eleitos. Caso isso se confirme, a sigla que tem como presidente regional o Chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves e como dirigente de honra o governador Marcos Rocha, vai superar em larga escala o MDB, que até agora era o campeão no comando de municípios. Hoje, as articulações políticas coordenadas por Gonçalves e com o apoio do grupo palaciano, obviamente liderado por Rocha, já reuniram 26 prefeitos sob a sigla do União Brasil. Exatamente a metade dos municípios. A meta nas eleições de 6 de outubro é bater nos 29 prefeitos eleitos, incluindo a Capital, com Mariana Carvalho, que ingressou no partido há poucos meses, trazida num esforço recheado de habilidade política de Junior. Caso Mariana vença, o União Brasil terá não só a maioria dos prefeitos eleitos, como ainda somará o maior eleitorado rondoniense, registrado em Porto Velho. Será um grande avanço para uma sigla que está no meio da disputa política há muito menos tempo que um dos seus principais rivais, o MDB. Júnior Gonçalves diz que todos os adversários merecem respeito, mas seu União Brasil chegou para ficar e, ainda, para se tornar o maior partido do Estado. Agora, é esperar que as urnas deem a resposta que o líder partidário e um dos nomes mais importantes do atual governo, está prevendo.
PARCIALIDADE, MENTIRAS, OMISSÕES, FACTÓIDES: UMA VISÃO DISTORCIDA DA REALIDADE É O PURO RETRATO DE UMA IDEOLOGIA RETRÓGRADA
A música é gaúcha, mas cabe bem como uma alegoria nos que, por pura ideologia, defendem o fim do agronegócio: “E entre tantos que negam e fogem, aos atávicos tons musicais; estão eles de bota e bombacha; sustentando os padrões culturais. Que não falte coragem a esses homens, contra o tempo aguentando o repuxo; e que à essas tendências imponham, o autêntico canto gaúcho!”. A música se refere aos campos e quem neles vivem, agora atacados pelos que aplaudem destruição de balsas e dragas de garimpeiros pobres e o óleo e todos os produtos destruídos que vão para o fundo dos rios e causam muito mais poluição, durante anos. São os defensores parciais do meio ambiente. Quando encaixa no seu discurso que vai ao encontro dos grandes interesses internacionais e em suas ideologias, comemoram. Quando o fogo e a fumaça são ignorados pelos governantes que eles defendem, daí não se ouve um pio. Tudo hipocrisia pura, porque, defensores ambientais, culpam a produção dos alimentos que sustentam milhões e milhões de pessoas, como se conhecessem uma forma milagrosa de termos comida. Mentem descaradamente, dizendo que o arroz que sai de meia dúzia de áreas de plantio, raras por sinal, do MST, representam a maior produção de arroz do país. Mentem porque todo o arroz ali produzido, além de custar cinco vezes mais que o comum, não daria para alimentar o Brasil por 24 horas. São os mesmos que aplaudem as invasões criminosas; as condenações de 17 anos para donas de casa que participaram de um protesto, mas que acham que o bom democrata deve ir para um bom paredão e ser fuzilado por uma boa bala, como fazia o guru deles, o psicopata (“fuzilamos sim e vamos fuzilar muito mais!”) Che Guevara. A culpa de tudo é apenas dos outros, como sempre deixa claro a grande ministra do Meio Ambiente, que eles adoram, a Rainha das ONGs, Marina Silva.
CORRIDA PELAS CADEIRAS DA CÂMARA MOVIMENTA A POLÍTICA E ALGUNS NOMES COMEÇAM A SE DESTACAR NA GUERRA PELAS 23 CADEIRAS
Se a campanha para a Prefeitura de Porto Velho está numa espécie de calmaria irritante, a disputa pelas 23 cadeiras à Câmara de Vereadores esquenta cada vez mais. São 370 postulantes correndo atrás do eleitor, a maioria deles com apoio desta ou daquela personalidade. Entre os atuais vereadores, destacam-se nomes como os de Márcio Pacele, Edwilson Negreiros, Elis Regina, Macário Barros e Aleks Palitot, entre outros. Da turma que quer chegar lá, se poderia enumerar duas dezenas pelo menos, mas estão se sobressaindo, até agora, candidaturas como as de Breno Mendes (com várias frentes de campanha); Thiago Tezzari; Júnior Cavalcante (que já foi vereador), a advogada Andréa Farias e o assessor especial do prefeito Hildon Chaves, Dr. Santana. Claro que há muitos outros com chances reais, principalmente o grupo de pastores, que já saem com a vantagem de terem uma base eleitoral em suas igrejas. Também estão indo bem aqueles nomes apoiados pelo presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Marcelo Cruz, que se multiplica para participar de dezenas de reuniões de candidatos dos quatro partidos que reuniu em torno de si. Marcelo tem sido a principal atração nestes encontros, alguns deles com grande público, onde sempre é ovacionado quando chega. Por outro lado, a grana partidária já chegou e foi diretamente para os candidatos. Alguns deles estão com os bolsos cheios, outros ficaram apenas com algumas migalhas. Mas mesmo assim, a corrida pelo voto segue intensa.
CANDIDATOS DO PARTIDO NOVO NÃO TÊM HORÁRIO ELEITORAL E FARÃO TODA A CAMPANHA COM APENAS 27 MIL REAIS
Se há um candidato com coragem, que realmente está na campanha para defender suas ideias e se tornar mais conhecido da coletividade, mas com chances quase zero de chegar a algum lugar, este é o advogado Ricardo Frota, um dos postulantes à Prefeitura de Porto Velho. Sem nenhum segundo no horário eleitoral gratuito, onde, seu partido, o Novo, não tem direito nem a isso, Frota tem que se desdobrar em percorrer os bairros. As más notícias não acabam aí, para o jovem candidato. Ele tem menos de 28 mil reais do Fundo Especial, para fazer toda a sua campanha. Só como comparação, Mariana Carvalho terá mais de 4 milhões e a candidata Euma Tourinho, concorrendo pelo MDB, mais de 2 milhões e 100 mil reais. Essa miséria foi o que chegou às mãos de Frota e do seu companheiro de chapa, o dr. Valdemar Katayama. O que se poderia comprar com essa merreca, para uma eleição à Prefeitura de uma Capital? Apenas para se ter uma ideia do quanto é um valor pequeno, pode-se citar que uma Moto Yamaha, zero quilômetro, de 250 cilindradas, já levaria quase todo este dinheiro. Poderia mandar imprimir algo em torno de 600 mil santinhos, Parece muito, mas os 2 milhões e 100 de Euma, por exemplo, poderiam significar 52 milhões de santinhos e Mariana poderia imprimir o dobro disso, ou seja, mais de 104 milhões de santinhos. A dupla do Novo merece respeito e aplausos, por estar na disputa, mesmo com tantas desvantagens.
EM ARIQUEMES, HOMENS ESTÃO FORA DA CORRIDA PELA PREFEITURA. O PODER ESTÁ COM AS MULHERES!
Ariquemes será uma das poucas cidades brasileiras, caso se concretize o que está desenhado, com apenas mulheres disputando a Prefeitura. Dois candidatos que chegaram a se apresentar, acabaram ficando fora. O ex-vereador José Augusto chegou a ensaiar a candidatura, mas ficou de fora. O segundo caso foi o mais decisivo. O vereador cassado Rafael Fera entrou na disputa com chances reais. Conseguiu na Justiça uma liminar para concorrer, chegou a começar a colocar sua campanha na rua, mas a liminar foi cassada e ele voltou a se tornar inelegível. A pá de cal foi dada no STF, onde foi mantido que ele fica fora da eleição. Permaneceram na disputa, então, só duas mulheres: a atual prefeita, Carla Redano, que vai à reeleição e a professora Agna Souza, do MDB. Até esta terça-feira, apenas as duas estavam aptas para decidirem quem vai comandar a cidade. Nos bastidores, contudo, ouve-se que Rafael Fera estaria tentando indicar uma mulher do seu grupo político, para confrontar Carla e Agna. Um dos nomes é o de Marlei Mezomo, que seria sua vice, na chapa agora fora da corrida Outra alternativa seria o da vereadora Rafaela do Batista. Até o momento nenhum homem está na relação dos candidatos. A disputa será mesmo apenas entre mulheres, algo completamente inédito nas história da cidade.
O DITADOR PERDE JATINHO DE MILHÕES E CARROS DE LUXO, MAS SE MANTÉM NO PODER À CUSTO DO SANGUE DO SEU POVO
Os comunistas da elite, aqueça mesmo que eles tanto combatem discursos fajutos, adoram o comunismo, mas para os outros. Para eles, jatinhos, carros de luxo, mordomias sem fim. O povo que fique vivendo sob seu tacão, repartindo as sobras, porque os ditadores querem mesmo é viver no bom e no melhor. O caso do sanguinário Nícolas Maduro é mais do que sintomático. Depois de destruir seu povo e seu país, de fraudar vergonhosamente uma eleição e registrar o maior número de prisões de opositores em toda a história venezuelana, Maduro começou uma gastança desenfreada. Deu-se mal numa delas, porque um jatinho que comprou por algo parecido com 250 milhões de reais, foi apreendido popr ordem do governo dos Estados Unidos, assim como uma dezena de carros de luxo, que estavam sendo enviados ao país onde o ditador é dono, graças ao apoio da maior parte das Forças Armadas, mas, mais que tudo, com o aval corrupto do Judiciário, parceiro da guerra contra o próprio povo. Enquanto o povão busca restos nas lixeiras para se alimentar, o ditrador foi às compras. O avião, um Dassault Falcon 900, foi apreendido na República Dominicana, que tem acordo com os Estados Unidos para apreensão de bens de criminosos. Procurado pela Interpol por suspeita de associação com o tráfico internacional de drogas, Maduro perde alguns bens, mas mantém sua ditadura sanguinária.
QUEIMADAS: BAGATTOLI CRITICA O GOVERNO FEDERAL POR FALTA DE PLANEJAMENTO E DEFENDE OS PRODUTORES RURAIS
“É muito cômodo culpar o campo e não reconhecer que houve inércia e falta de planejamento do Governo Federal”. O comentário é do senador rondoniense Jaime Bagattoli, ao lembrar que só em agosto, a Amazônia teve nada menos do que 28 mil focos de calor, dos quais 4.500 em Rondônia. “Nós que vivemos na Amazônia, já estamos acostumados com os períodos de secas, que têm previsibilidade anual, mas o que está acontecendo este ano é algo atípico e tem contribuído para o aumento das queimadas. O cenário exige uma grande rede de apoio, que não estamos vendo por parte do Governo Federal. É muito cômodo culpar o campo e não reconhecer que houve inércia e total falta de planejamento para o enfrentamento da crise atual”, afirma o senador. Bagattoli também refuta o que chama de “falsa ligação das queimadas com o agronegócio, alegação infundada que tem ganhado corpo nas redes sociais”. Para ele, “é importante deixar claro que todo o setor produtivo repudia e combate os incêndios criminosos. Não podemos permitir que acusações falsas sejam levantadas contra quem gera renda nesse país e que gasta para manter a preservação ambiental em suas propriedades. Outro ponto importante de se lembrar é que o produtor rural, que muitas vezes chegou a investir milhões de reais em sua propriedade, jamais usaria o manejo do fogo para qualquer coisa dentro do seu imóvel”, registrou.
PERGUNTINHA
Qual sua opinião sobre a decisão do senador e ex-ministro Sérgio Moro de continuar usando o Twitter (atual rede X), mesmo depois que ela foi proibida no Brasil por decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, alegando que a proibição é inconstitucional e impõe censura, mesmo que ela seja proibida no nosso país?
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