Herbert Lins
Publicada em 09/09/2024 às 09h30
Na perspectiva compreensiva da psicologia social, é possível afirmar que a ideologia, identificação partidária ou pragmatismo não são um elemento decisivo na determinação do voto da maioria do eleitorado brasileiro. Neste caso, o voto da maioria dos eleitores para um determinado candidato ocorre por sentimentos, crenças, laços afetivos, identificação e a obrigação de votar. O interesse por política e eleições varia de indivíduo para indivíduo, inclusive, muitos eleitores chegam às vésperas das eleições sem definir o candidato que vai votar. Já os eleitores que se interessam e se engajam seriam motivados por estímulos políticos do seu grupo social, atitudes políticas e origens sociais e econômicas. Contudo, já os eleitores que decidem o voto pela preferência partidária seguem uma tradição devido a uma liderança política - personalismo, e tradições familiares na política. Neste caso, quem procura se lançar na política, faz necessário realizar uma pesquisa quali-quantitativa para identificar no público-alvo, motivações e percepções que levariam o eleitor se identificar com a sua candidatura, a escolha partidária, a manifestação política no convívio em sociedade e o comportamento eleitoral na urna. Contudo, essa fase já passou, a fase agora é aglutinar lideranças e conquistar o voto dos eleitores indecisos e quem ainda não decidiu em quem vai votar no próximo pleito de outubro.
Voto
Quando nos debruçamos na História, o voto da preferência partidária e do persoanlismo político se manifestou no PTB com Getúlio Vargas; PSD com Juscelino Kubitschek; MDB com Tancredo Neves; PSDB com Fernando Henrique Cardoso; PT com Luiz Inácio Lula da Silva; PL com Jair Bolsonaro.
Polarização
O pleito eleitoral de 2018 no Brasil foi um divisor de águas para campanhas eleitorais marcadas pela polarização política ideológica entre partidos de ideologia de extrema-esquerda, esquerda, centro-esquerda, centro, direita, centro-direita e extrema-direita. Essa última força fez reaparecer as forças reacionárias no país travestidas de extrema-direita.
Revelar
A polarização ideológica serviu para revelar o sistema de crenças dos representantes políticos e de parte considerável dos eleitores brasileiros simpatizantes de algum partido ou líder político, seja de ideologia de esquerda, centro ou direita.
Centro
É importante destacar que a grande maioria do eleitorado brasileiro não consegue distinguir um político de centro, ou seja, um político moderado. O representante político de centro se destaca por ser mais informado sobre questões políticas, econômicas, sociais, culturais e suas posições políticas, levando em conta a razão, o pragmatismo e a previsibilidade.
Dividida
A política sempre estará dividida entre representantes políticos da elite que influência uma parcela de eleitores que simpatizam com as ideias dominantes das elites econômicas, financeiras e industriais. E por representantes políticos que defendem o estado do bem-estar social, regulação da economia, leis trabalhistas, políticas públicas redistributivas de renda, programas sociais, equidade e justiça social.
Ato
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) promoveu mais um ato político na Avenida Paulista, dessa vez foi no 7 de Setembro, que simboliza a independência do Brasil de Portugal. Vale lembrar que a independência do Brasil nessa data é uma grande mentira. Basta procurar nos livros de História ou no Google.
Impeachment
As manifestações do 7 de Setembro convocadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, representam uma estratégia da extrema-direita para continuar marcando posição política em escala nacional e, com efeito, cascata, para escala estadual e local. Dessa vez, a principal bandeira das manifestações foi a defesa do impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF.
Brasil
Caro leitor, o Congresso Nacional hoje é conservador, ou seja, a maioria dos deputados federais e senadores são da direita e extrema-direita, eu pergunto: por que esses parlamentares que defendem o Estado-mínimo, o fim das mordomias e dos privilégios, o menos Brasília e mais Brasil, não começa a apresentar Leis para enxugar o peso do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário, nas costas dos brasileiros em todas as escalas?
Denúncia
Essa denúncia de assédio sexual contra o ex-ministro Silvio Almeida dos Direitos Humanos é uma bomba no coração da esquerda no Brasil. Principalmente para os movimentos sociais que lutam contra o racismo e principalmente pela proteção da mulher, igualdade racial e direitos humanos.
Acusar
O grande problema nesse momento é entender o que realmente está acontecendo nos bastidores do poder para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, acusar publicamente o ex-ministro Silvio Almeida de assédio sexual.
Detalhes
É preciso perguntar alguns detalhes dessas acusações contra o ex-ministro Silvio Almeida, por exemplo: por que essa denúncia não foi realizada formalmente dentro do governo, até mesmo nas delegacias especializadas e apresentando provas robustas, para abrir realmente uma investigação criminal e depois chegar a público?
Reputação
Vamos deduzir que a ministra Anielle Franco e as demais mulheres estão falando a verdade, que Silvio Almeida é realmente um assediador e, se ficar provado, ele acabou a sua carreira profissional. Mas caso elas não tenham provas concretas para demonstrar para a sociedade brasileira e do mundo, a acusação sobre ele, quem devolverá a reputação do ex-ministro Silvio Almeida? Outra coisa, ele não tem direito à dúvida, à presunção da inocência?
Credibilidade
Caso Anielle Franco e demais mulheres não apresentem provas robustas contra Silvio Almeida, elas vão colocar, obviamente, em cheque, a credibilidade de muitas mulheres, porque nós temos hoje vários movimentos, que estão fazendo críticas aos abusos das mulheres nas denúncias relacionadas à violência doméstica e assédios.
Desqualificar
A denúncia de Anielle Franco contra o ex-ministro Silvio Almeida de assédio sexual abre uma janela para parte da elite brasileira racista, preconceituosa e falsa puritana falar: "foi só colocar negros que já deu problema". Sim, eles estavam esperando a primeira oportunidade para desqualificar todo um grupo de brasileiros representados pelos Ministérios da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.
Folego
O candidato a prefeito Dr. Benedito Alves (SD) colocou a campanha na rua e já ganha fôlego e adesões. Nas caminhadas que promoveu com apoiadores e lideranças em algumas ruas da cidade, esbanjou carisma e engajamento de eleitores com a sua candidatura ao Prédio do Relógio.
Intenções
Ontem (08), almocei com o candidato a prefeito Célio Lopes (PDT), que estava acompanhado do jornalista Guarim Liberato. Conversamos bastante sobre o Plano de Governo e suas intenções caso se torne prefeito de Porto Velho.
Equilíbrio
Nas conversas com o candidato Célio Lopes (PDT) ao Prédio do Relógio, percebi que ele é humano, família, austero, justo, humilde, inteligente e carrega um equilíbrio emocional fora do comum, adquirido pelas adversidades da vida. Resumindo, a vida lhe deu o sucesso profissional e o preparou para disputar a cadeira de prefeito de Porto Velho.
Figurar
O vereador Dr. Junior Queiroz (Republicanos) promoveu um grande pitstop no cruzamento da avenida 07 de Setembro com Governador Jorge Teixeira. A demonstração de carisma e recepção da população foi incrível, ele deverá figurar entre os vereadores mais votados no próximo pleito de outubro.
Lotou
O Pastor Sandro Carvalho (União Brasil) busca reconquistar sua cadeira na CMPV. No final de semana que passou, promoveu um grande encontro com lideranças e apoiadores da sua candidatura. Dessa vez, sem medo de ser feliz, lotou o auditório da Faculdade Unopar que tem assento para 1500 pessoas.
Sério
Falando sério, eu tenho coragem de ser cancelado e odiado, por escrever e falar com liberdade o que penso, mesmo que as consequências sejam duras, me leve a viver em adversidades como já vivi, mas é preciso analisar as verdades dos fatos, é por isso que obviamente, você não está me vendo constantemente entre os principais veículos de comunicação televisivo do nosso estado analisando cenários políticos.
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