G1
Publicada em 26/09/2024 às 09h06
O ministro do Interior do Líbano afirmou que o país já tem mais de 70 mil deslocados pelo conflito entre Israel e o Hezbollah nesta quinta-feira (26).
Milhares de libaneses buscaram abrigo em escolas na capital, Beirute. Segundo o governo, já são 533 locais recebendo as famílias que chegaram do sul do país.
Organizações de ajuda estão distribuindo roupas e alimentos e verificando se há medicamentos necessários para idosos.
Mais de 22 mil pessoas já fugiram dos bombardeios israelenses no Líbano através da fronteira da Síria desde segunda-feira, segudo fontes das forças de segurança sírias.
"O número total de pessoas que entraram pela passagem de fronteira de Jdeidet Yabus nos últimos três dias e até a manhã de quinta-feira é de mais de 6 mil libaneses e quase 15 mil sírios", afirmou uma fonte que pediu anonimato à agência de notícias AFP.
Uma segunda fonte informou que mil libaneses e 500 sírios entraram no país pela passagem de fronteira de Jusiyah.
Nesta quarta-feira, durante a reunião do Conselho de Segurança da ONU, o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, afirmou que Israel está matando civis por meio de bombardeios contra o território libanês.
Ele afirmou que, enquanto Israel diz estar atacando apenas estruturas do Hezbollah, os hospitais libaneses estão sobrecarregados com civis feridos, incluindo mulheres.
Autoridades do governo de Israel anunciaram nesta quinta-feira (26) que rejeitaram a proposta de cessar-fogo com o Hezbollah feita por Estados Unidos e França.
O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, afirmou que não haverá um cessar-fogo com o grupo extremista libanês Hezbollah.
"Não haverá cessar-fogo no norte. Nós vamos continuar lutando contra a organização terrorista Hezbollah com toda a nossa força até a vitória e o retorno seguro dos moradores do norte para suas casas", escreveu Katz na rede social X.
Mais cedo, o primeio-ministro, Benjamin Netanyahu, disse que não havia respondido à proposta das potências ocidentais.
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