Assessoria
Publicada em 30/09/2024 às 08h30
Apesar do formato diferente, que promoveu mais perguntas livres entre os candidatos nos primeiros momentos, Léo Moraes demonstrou que está preparado para comandar Porto Velho a partir do dia 01 de janeiro de 2025, caso seja eleito. Isso aconteceu na noite do último sábado (28), em debate promovido pela SIC TV, afiliada da Record TV em Rondônia.
Em sua primeira participação, chamado pelo concorrente do PDT, Léo foi questionado sobre a cidade ter os piores índices do Brasil e se ele concorda com a continuidade de determinado grupo político no Executivo municipal.
“Lideramos os piores rankings do país: Porto Velho é a pior capital para se viver, segundo o Índice de Progresso Social. Porto Velho é a pior capital em saneamento básico, comparado à índices africanos. Porto Velho é a menor capital com alunos em tempo integral. Inclusive, aqui mesmo nesta emissora, no Domingo Espetacular, teve o pior hospital do Brasil. É inegável que precisamos colocar alguém com capacidade de gestão, experiência e que faça realmente a entrega necessária para uma nova Porto Velho para a nossa população”, observou ele.
Novamente questionado quais seriam suas propostas para mudar esse cenário, Léo foi objetivo:
“Primeiro fazer uma reforma administrativa. Hoje, a administração trabalha com papel. O Portal da Transparência é defasado. Na saúde, eles fazem a população sobreviver. Nós temos que fazer uma grande intervenção, uma reforma nos postos de saúde, entregar remédios, contratar mais médicos, aumentar a cobertura dos agentes comunitários de saúde, onde a população tem clamado por isso”.
Outro ponto levantado logo no primeiro bloco é o que Léo vai fazer na Educação. Ele foi sucinto:
“Escolas em tempo integral, primeira creche em período noturno já entregue no primeiro semestre. E uma creche em tempo integral já no primeiro ano do nosso mandato”.
Ele ainda complementou, após fala do candidato concorrente: “Um dos absurdos da atual administração é ter retirado professores auxiliares da educação especializada na neurodivergência, como autismo, e ter colocado em salas de aula comuns porquê não tem concurso, que não é apenas para valorizar os profissionais, mas contratar pessoas especializadas em locais que necessitam. Estou falando também da revisão da Lei Complementar 360, da revisão profissional, e lembrando aos servidores, que o piso não é teto”.
Léo foi além: “E digo mais, vamos acabar com o ponto eletrônico que sobrecarrega e gera um nível de estresse muito grande nesses servidores. E eu registro a motivação disso: a administração inclusive vai ter que pagar indenização. São profissionais como merendeira, zeladora, que faz trabalho de agente administrativo, muitas vezes de professor. E tem professor que trabalha no período da manhã, tarde e noite. Tem alguns que ainda estão conversando no WhatsApp com pais. É uma sobrecarga porquê falta planejamento”.
O candidato do Podemos denunciou: “Infelizmente, a Secretaria Municipal de Educação virou um cabide de empregos, que nós precisamos prover às escolas de tempo integral, para que possamos pensar fora da caixa, ter senso crítico, discutir robótica, empreendedorismo, administração financeira, iniciação musical e esportiva. Aí sim, teremos uma cidade com possibilidade de respeitar as nossas crianças”.
Insegurança
Léo perguntou ao candidato do Solidariedade quais suas propostas para a área de Segurança Pública, onde também expôs o que vai fazer nesse setor bastante sensível e preocupante para a população de Porto Velho:
“Sou autor da lei que criou a Guarda Municipal, quando eu ainda era vereador em 2013. Mas até hoje, nenhuma administração colocou em prática. Nós vamos criar a Secretaria de Segurança Pública e Ordem, além de realizar o Cercamento Digital da nossa capital, com 450 câmeras. Com elas será mais fácil fazer o reconhecimento facial, o que vai inibir o crime. Hoje, a população de bem está guardada e a criminalidade tomando conta da cidade. Bandido não pode ter vez na nossa cidade”.
O candidato do Podemos completou: “E vou além – a primeira tecnologia de reconhecimento facial criada foi na época que estive no Detran. Isso será um ponto de facilidade para que a gente possa transformar a segurança pública da nossa capital. São cerca de 500 milhões de reais que podemos buscar com o Governo Federal. A Guarda Municipal armada e com tecnologia, tende a diminuir de 13 a 15% os pequenos delitos e contravenções. Nós somos uma das três capitais que não possuímos. Capacitar com recursos da Secretaria Nacional bem como colaboração do Governo, nós teremos Patrulha Municipal Maria da Penha, nós teremos patrulha rural, o que vai colaborar para que Porto Velho tenha um ambiente saudável para a população”.
Léo finalizou sua colocação sobre a segurança pública: “Sabemos que isso é dever do Estado, mas é obrigação de todos. Nada prejudica a vigilância armada patrimonial, mas sobretudo essas pessoas, nossos profissionais da Guarda irão trazer essa sensação de segurança, circulando pela cidade. Inclusive pelo nosso patrimônio: nossas praças e parques, para que a população volte a frequentar esses espaços como à época do Chiquilito”.
Fotos: Robert Alves
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