G1
Publicada em 24/10/2024 às 15h51
As Forças de Defesa de Israel anunciaram a morte de mais um comandante do Hamas, Mohammad Abu Itiwi, em comunicado nesta quinta-feira (24), e afirmaram: ele era funcionário da UNRWA, agência da ONU de assistência a refugiados palestinos.
Segundo o Exército israelense, ele trabalhava na agência desde julho de 2022 e "esteve envolvido no assassinato e sequestro de civis israelenses" na invasão do grupo extremista a Israel em 7 de outubro de 2023.
"Abu Itiwi liderou o ataque assassino ao abrigo antiaéreo na Rota 232 na área de Re'im no sul de Israel. Ao longo da guerra, dirigiu e executou vários ataques às tropas da IDF que operavam na Faixa de Gaza", acusa Israel, que divulgou uma suposta foto feita no dia (veja acima).
As Forças de Defesa israelenses também afirmam que solicitaram esclarecimentos de altos funcionários da ONU e da comunidade internacional sobre Mohammad, que era motorista da agência, e solicitaram uma investigação urgente sobre o envolvimento de funcionários da UNRWA no "Massacre de 7 de outubro".
Israel acusa jornalistas da Al-Jazeera
As Forças de Defesa de Israel divulgaram um comunicado acusando seis jornalistas da Al Jazeera de serem afiliados aos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica, nesta quarta-feira (23).
Segundo os documentos apresentados, que teriam sido encontrados na Faixa de Gaza, Anas Jamal Mahmoud Al-Sharif, Alaa Abdul Aziz Muhammad Salama, Hossam Basel Abdul Karim Shabat, Ashraf Sami Ashour Saraj, Ismail Farid Muhammad Abu Omar e Talal Mahmoud Abdul Rahman Aruki tiveram sua afiliação militar aos dois grupos extremistas confirmadas.
"Os documentos incluem tabelas de pessoal, listas de cursos de treinamento para terroristas, listas telefônicas e documentos de salários para terroristas. Eles fornecem prova inequívoca de que esses indivíduos servem como agentes militares para as organizações terroristas na Faixa de Gaza. Esses documentos servem como prova da integração de terroristas do Hamas na rede de mídia Al Jazeera do Catar", diz Israel.
Cópias das planilhas que teriam sido encontradas foram enviadas em anexo com o texto nas redes sociais. Elas trazem dados dos seis profissionais acusados como o número e a data de afiliação, o cargo ocupado por eles nas organizações e fotos de todos em reportagens nas frentes de batalha.
Horas após a divulgação do comunicado, a rede de TV do Catar negou a acusação de Israel e a classificou como uma tentativa de silenciar jornalistas.
"A Al Jazeera condena as acusações israelenses contra seus jornalistas em Gaza e alerta que isso não pode ser uma justificativa para atacá-los", disse a Al Jazeera.
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