Jaqueline Malta
Publicada em 02/12/2024 às 11h33
A adoção responsável é um ato de amor que transforma vidas, tanto a do tutor quanto a do animal adotado. Além de proporcionar um lar para cães e gatos que sofreram maus-tratos ou abandono, a adoção também contribui para redução do número de animais nas ruas. Esse tem sido o propósito da Prefeitura de Porto Velho, com a promoção de feiras de adoção de cães e gatos, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema). A 10ª edição, realizada no último final de semana, na praça CEU, zona Leste, reuniu 150 animais disponíveis para adoção.
As feiras têm se fortalecido a cada edição, com a participação expressiva de pessoas. O reflexo desse trabalho, que mobiliza não somente a população, como também ONGs e clínicas veterinárias parceiras, já resulta em mais de 500 animais adotados. Um quantitativo marcante, por meio da iniciativa da Prefeitura, na gestão de Hildon Chaves.
De acordo com a gerente do Departamento do Bem-Estar Animal da Sema, Gabrielle Ferreira, a promoção das feiras contribuem com a redução de animais abandonados nas ruas, mudando o cenário na cidade. Os animais de pequeno porte estão sob os cuidados de ONGs, cadastradas pela Sema. Além disso, já estão devidamente vermifugados, no caso dos que têm mais de seis meses, com guia para castração e microchipagem fornecida pelo município.
“A feira de adoção é aberta para a população como, também, para as ONGs cadastradas pela Sema. Nós temos o número de protetoras e, dentro do edital, elaborado pela secretaria, conta com que elas participem das feiras. Essa é uma ação muito importante para o município. A causa animal vem se expandindo bastante, com o castramóvel, clínicas parceiras. E isso tem surtido efeito não somente para o animal, mas também para as famílias, dentro de casa. E vale lembrar que a adoção é aberta para os mais novos, quanto para idosos”, observou.
ATO DE AMOR
O gatinho Léo ganhou um novo lar e foi acolhido por Gessé e a esposa
Para adotar um animal, o interessado deve ser maior de 18 anos, apresentar documento pessoal (RG e CPF) e assinar um termo de responsabilidade e compromisso junto à Prefeitura, recebendo o certificado de tutor do animal. Foi dessa forma que Gessé Almeida de Oliveira Filho realizou sua primeira adoção por meio do projeto. Ele, juntamente com a esposa, foi até a feira e conheceu o “Léo”, nome dado ao gato que agora faz parte da família.
“A gente não escolhe o animal, ele é quem nos escolhe. E isso é maravilhoso. A primeira vez que adotei um animal, foi resgatando-o da rua. Era uma gata, a Kendi, que levamos para a casa, proporcionando um ambiente bem aconchegante. Infelizmente, ela não está mais conosco. E vimos na feira a oportunidade de ter novamente um amigo pet, em casa. Agora, temos o Léo, de três meses. É muito bom ter alguém em casa que a gente ama e que nos ama. Essa é a primeira vez que conheço o projeto e fiquei surpreso com o cuidado com os animais. A Prefeitura está de parabéns”, declarou.
Com a cachorra de quatro meses no colo, Rosenilda Brito de Azevedo Alves conta que agora a família aumentou e que está ansiosa para decidir o nome da cachorra, juntamente com suas filhas, através de sorteio.
“Nós sempre escolhemos juntos, os nomes dos nossos pets. A gente coloca a opção de nomes no papel e faz o sorteio. É maravilhoso ter um animal dentro de casa, que muda o ambiente e até o nosso humor, fazendo a gente esquecer um pouco daquela rotina do dia. Como tenho um amor por esses animais, considero essa iniciativa da Prefeitura de grande importância, que tem dado um lar melhor para os animais de rua. Agradeço pela oportunidade de podermos fazer parte desse projeto, adotando os animais. Uma atitude positiva”, afirmou.
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