Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 16/12/2024 às 13h51
Otimista – O prefeito-eleito de Porto Velho, Leo Moraes, que preside o Podemos no Estado, está otimista com a administração que iniciará no próximo dia 1º, quando assumirá o comando administrativo da capital. Até o próximo dia 20 Leo deverá receber um relato sobre a situação econômico-financeira-social do município, após a Comissão de Transição concluir seus trabalhos. Lógico que ele não espera receber um município 100%, porque não é fácil administrar uma capital com mais de 7 mil quilômetros de estradas vicinais, área territorial superior a 42.000 Km2 e uma dezena de distritos, a maioria em plenas condições de se tornarem municípios. Vários deles, distantes cerca de 400km da sede. Não é fácil ser prefeito de Porto Velho e Leo tem ciência que sua missão não será das mais fáceis, principalmente no primeiro ano, quando terá um orçamento elaborado pelo prefeito, Hildon Chaves (PSDB), no segundo mandato consecutivo.
Otimista II – O futuro de Porto Velho nos próximos 4 anos, talvez 8 anos, dependerá de Leo Moraes e sua equipe. Apesar de jovem, ele é experiente, pois já passou pela câmara de vereadores, Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Está buscando meios e formas para garantir apoio do Congresso Nacional, pois já passou por lá e conhece os trâmites burocráticos e políticos para se conseguir recursos extras, pois os de direito estão garantidos. Leo esteve em Santa Catarina, Estado onde na maioria de os municípios se realiza administração exemplar, o que é muito bom, resta aguardar a escolha do secretariado de primeiro escalão, aquele onde a confiança é prioridade. Mesclar técnicos e políticos é fundamental, para que ocorra o confronto de ideias. Administração pública não exige somente competência, mas muito de ações políticas. Não basta saber, mas também como viabilizar. Parcerias com os vereadores, Governo do Estado, Poder Judiciário, Assembleia Legislativa, Governo Federal, Congresso Nacional são fundamentais para que a administração seja eficiente, sucesso é o que desejamos.
Saúde – Rondônia passa por dificuldades na área de saúde, problema que não é recente, mas já de administrações anteriores. O atual secretário Jefferson Rocha assumiu no segundo mandato do governador Marcos Rocha (União), conseguiu equilibrar a situação, mas nas últimas semanas vem sofrendo críticas ásperas, inclusive de deputados aliados, como o vice-líder do governo na Assembleia Legislativa (Ale), Alan Queiroz (Podemos-PVH), que estaria disposto, até a pedir intervenção federal, pois remédios básicos estariam faltando nas unidades de saúde. O Hospital e Pronto Socorro João Paulo II, que atende não somente a Porto Velho que não possui Pronto Socorro (PS) municipal, mas também a municípios do interior, além de partes de o Amazonas, Acre e da Bolívia, sempre criticado na mídia devido a atender pessoas nos corredores, macas e estar sempre superlotado, já atendeu no segundo semestre deste ano, mais de 20 mil pessoas entre pacientes regulados, encaminhados e demanda espontânea.
Saúde II – O identificador de performance do João Paulo II identifica, que entre julho a 20 dezembro foram atendidas 6.680 pessoas Mais de 9,5 mil pessoas de outras localidades foram atendidas no JP II e mais de 6,6 mil por demandas espontâneas e, aproximadamente 3,4 mil, através de regulação, ou seja, agendados. O governador Marcos Rocha, disse que “o governo segue investindo e trabalhando para garantir um atendimento de saúde pública com agilidade e eficiência”. Já para a diretora-geral do JP II, Nathália Vitorino Bezerra, esta estratégia prioriza os casos de acordo com a classificação de risco. “Quando surge uma vaga, a transferência é imediata, permitindo assim, uma resposta ágil e eficiente. Isso tem melhorado o fluxo de atendimento aos pacientes que chegam de todas as regiões do estado e de localidades vizinhas”, argumentou. Critica-se muito o JP II, mas enfermeiros, médicos, pessoal de apoio e administrativo são heróis, porque trabalham sem muitas condições técnicas, mas jamais deixam de atender.
BR 364 – O Inverno Amazônico (chuvas diárias durante meses) está iniciando e aos poucos a região vai se tornando cada vez mais verde devido a vegetação. O último verão (seca com chuvas esparsas durante meses) este ano foi rigoroso favorecendo a queimadas, boa parte criminosa. Rondônia teve problemas na exportação de a produção agropecuária, na ligação com Manaus, devido à seca do Rio Madeira e os demais rios da região. Há expectativa com a BR 364, principal rodovia federal de Rondônia, por onde passa boa parte da produção agropecuária do Estado e Sul do Mato Grosso, via Porto do Rio Madeira em Porto Velho. Geralmente no inverno o trecho entre Porto Velho a Vilhena, de aproximadamente 700km da 364 fica intransitável devido aos buracos. Este ano provavelmente choverá menos, mas a readequação do trecho, inclusive duplicação é fundamental para a garantia de trânsito seguro não importando a época.
Respigo
Deputados estiveram reunidos na manhã de hoje (16) de forma extraordinária, atendendo solicitação do governador Marcos Rocha (União). Na pauta inúmeros assuntos de interesse de Estado e municípios +++ Os parlamentares estão em período de recesso, por isso a extraordinária. O governo depende de remanejamento de verbas por excesso de arrecadação em vários setores +++ Com praticamente todos os prefeitos, vices e vereadores reeleitos e eleitos em outubro estão diplomados e, aptos para assumirem os cargos, a especulação nos próximos dias é sobre as equipes de governo. Principalmente em Porto Velho, onde o prefeito-eleito Leo Moraes (Podemos) foi diplomado na última semana e, ainda, não anunciou publicamente sua futura equipe +++ Vários nomes estão sendo ventilados, mas Leo não confirmou nenhum deles. Provavelmente esta semana Leo deverá convocar a imprensa para anunciar os nomes da sua esperada equipe.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2024/12/especulacoes-sobre-futura-equipe-do-governo-de-leo-moraes-comissao-de-transicao-devera-concluir-os-trabalhos-esta-semana-a-importancia-do-pronto-socorro-jp-ii,206555.shtml