Herbert Lins
Publicada em 16/01/2025 às 09h58
COLUNA FALANDO SÉRIO: Há um tempo certo para cada coisa, inclusive para as análises políticas.
Prof. Herbert Lins – DRT 1143
15/01/25 – quinta-feira
CARO LEITOR, o versículo Eclesiastes 3:1 afirma: "Há um tempo certo para cada coisa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu", portanto, respondendo a centenas de mensagens dos leitores cobrando uma análise em relação à ausência de representantes políticos nas ações de combate ao crime organizado em Porto Velho, faz necessário conceituar o termo representação política. Entende-se por representação política como sendo um tipo especial de representação que, em sua acepção contemporânea, possui ligação com a eleição dos representantes, que se materializaria na eleição por sufrágio periódico de representantes para cargos eletivos para o Poder Legislativo e Poder Executivo em escala local, estadual e nacional. Neste caso, a representação política é possivelmente um dos fenômenos imateriais mais complexos da vida social e o distanciamento dos representantes depois de eleitos com os representados – povo, pode trazer como resultado algumas concepções que enfraquecem nosso ideal cívico – a aversão, a mistificação e a indiferença, por sua vez, podem causar a indignação e revolta generalizada dos cidadãos com os representantes políticos.
Representação
Etimologicamente, representação política tem uma natureza ampla e origina-se do princípio de “tornar presente o que está ausente”. Existem inúmeros estudos sobre o fenômeno da representação política. A política é, sem dúvida, a arena onde a representação torna-se mais complexa para ser analisada.
Representacionismo
O filósofo estadunidense Richard Rorty, como crítico da interpretação representacionista do conhecimento, bem como da representação política, escreveu que para conhecer as coisas como elas realmente são, bastaria “polir” metodicamente o “espelho” – a mente e seus processos, como tentaram fazer os pensadores clássicos e modernos.
Representantes
O Brasil é uma democracia representativa em que os cidadãos elegem seus representantes políticos para o Poder Legislativo e o Poder Executivo. O ideal de democracia representativa é ser o governo dos representantes do povo, representantes que deveriam exercer o poder pelo povo e para o povo.
PIX
A equipe econômica do Governo Lula III errou na tomada de decisão e falhou no fim da polêmica do PIX. Por que errou? Tomou a decisão sem explicar ao contribuinte os detalhes da medida e não calculou o impacto que ela teria sobre a população.
Explicar
O grande x da questão é que, na medida que a movimentação acima de R$ 5 mil reais por meio do Pix fosse informada à Receita Federal pelo banco, a receita pode chamar o sujeito para explicar de onde saíram os cinco mil. Caso não convencesse, o auditor da Receita aplicaria a multa e cobraria o imposto devido.
Razão
Qual seria a razão do Banco informar à Receita Federal a movimentação do Pix que passou de cinco mil na conta do sujeito? Só pelo bel-prazer da Receita para arquivar um monte de informação? Não! Primeiramente, representa um ataque à classe média – revanchismo do PT. Segundo, para cobrar mais impostos para sustentar o custo Brasília.
Final
Ontem (15), depois da reação nas redes sociais sobre a movimentação acima de R$ 5 mil reais no Pix, inclusive análises de jornalistas independentes sobre a polêmica que atingiu diretamente a classe média baixa, o presidente Lula (PT) decidiu chamar sua equipe econômica para colocar um ponto final na polêmica e anunciou a revogação da medida.
Observar
Na página 40 do livro de minha autoria, Marketing Eleitoral: É candidato? Seja Vencedor! publicado pela Editora Viseu (2023), escrevo sobre a necessidade do eleitor observar quem são os candidatos a vice-prefeito, vice-governador e vice-presidente.
Vice
O cargo de vice não tem muitas funções oficiais para além de substituir o titular do cargo. A existência desse personagem é muitas vezes ignorada pelo eleitor, o que é problemático em algumas eventuais circunstâncias. Vale lembrar que o vice não é votado separadamente.
Diferença
Escrevo também que o vice pode fazer alguma diferença como articulador político e colaborar muito na gestão pública, desde que tenha lealdade, fidelidade e cumplicidade. Neste caso, ele soma esforço com o titular para dividir e representar a escala de poder, bem como dialogar com a sociedade e as instituições.
Líder
Desde que começou o combate das forças de segurança públicas às facções criminosas em Porto Velho e alguns municípios do interior, o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) assumiu a posição de líder estadual no enfrentamento aos criminosos.
Participa
O vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) participa diretamente de reuniões de trabalho no gabinete de gestão integrada que define as estratégias de combate às facções criminosas e ao crime organizado na capital e no interior. Além disso, chamou a responsabilidade para si e tem comparecido a campo para visitar a ação das forças de segurança no Orgulho do Madeira e no Morar Melhor.
Teste
A presença do vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) na linha de frente no combate às facções criminosas e ao crime organizado na nossa capital representa um teste social de liderança e ganho de notoriedade.
Triunfando
Caso o vice-governador Sérgio Gonçalves (União Brasil) fracasse no combate às facções criminosas e ao crime organizado, cancela a possibilidade de sua reeleição ao cargo de governador. Triunfando, torna-se uma liderança notada e competitiva para ocupar o Palácio Rio Madeira nas eleições de 2026.
Gabinete
O gabinete integrado de combate às facções criminosas reúne a SESDEC, SEJUS, Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiro Militar, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Politec, Ministério Público, Tribunal de Justiça e a Prefeitura de Porto Velho.
Camargo
O deputado estadual Rodrigo Camargo (Republicanos) usou as redes sociais para lembrar que, ao longo do seu mandato, cobrou do Governo de Rondônia o combate às facções criminosas e às organizações criminosas. Camargo tem sido combativo no parlamento estadual em defesa do fortalecimento das forças de segurança e de combate à violência e à criminalidade.
Sensibilizar
Ontem (15), Porto Velho foi palco de novos confrontos entre a polícia e bandidos, bem como de assassinatos. O familiar, parente e vizinhos, precisam se sensibilizar e denunciar à polícia quem esteja envolvido com facções criminosas, inclusive é uma forma de salvar o indivíduo do mundo do crime e da morte.
Atento
Não é toque de recolher, mas o cidadão precisa ficar atento e ter muito cuidado ao sair de casa, bem como procurar evitar ficar sentado nas calçadas, exposto em parada de ônibus ou deixar o seu veículo estacionado na rua enquanto durar o conflito entre as forças de segurança e as facções criminosas.
Ônibus I
Decisão acertada do prefeito Léo Moraes (Podemos) pedir ao 17º Batalhão de Infantaria e Selva do Exército Brasileiro em Porto Velho para recepcionar e ficar sob a sua proteção os ônibus escolares da Prefeitura de Porto Velho depois que 13 ônibus foram incendiados no Distrito de Jacy-Paraná.
Ônibus II
A coluna parabeniza o Gen. Bda. Diógenes de Souza Gomes, que comanda o 17º Batalhão de Infantaria e Selva do Exército Brasileiro em Porto Velho, por se tornar parceiro do município de Porto Velho com a decisão imediata de recepcionar e guardar os ônibus escolares pertencentes à SEMED-PMPV.
Resposta
Chegou até ao conhecimento da coluna por lideranças de bairros, professores e ex-alunos – Escola Estadual São Luiz, a informação de que o ataque às escolas municipais e aos ônibus escolares pertencentes à Prefeitura de Porto Velho foi uma resposta dos “manos” ao prefeito Léo Moraes (Podemos) mediante a declaração pública ao lado das autoridades das forças de segurança e apoio às operações de combate às facções criminosas.
Frágil
Falando em Léo Moraes, a sua equipe de auxiliares é muito frágil. Por que afirmo isso? Hoje é 16 de janeiro e o secretário da SEMOB não conseguiu ainda lançar o edital de licitação de massa asfáltica para realizar a operação tapa-buracos durante e depois do inverno amazônico. Nos próximos meses, Porto Velho pode ficar repleta de buracos e sem manutenção.
Gazola I
Vereadores e setores da imprensa têm reclamado do secretário da SEMUSA, médico Jaime Gazola, primeiramente porque não recebe ninguém e, depois, não disse ainda para que veio na gestão das UPAs e demais unidades de saúde do município.
Gazola II
Está registrado, mas desconheço esse comportamento de Jaime Gazola e acredito que não tenha mudado tanto ao longo do tempo pela convivência política que tivemos no passado.
Sério
Falando sério, os “manos” se sentiram traídos, alegando quebra de diálogo e cumplicidade. Neste caso, para promover a pacificação, “quem dar um de doidão depois que ganhou, vai ter o que merece se não arregar e nos procurar para voltar a ter sossego”. Causa indignação ler e publicar o conteúdo recebido, é muita audácia dos meliantes que precisam ser combatidos diuturnamente.
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