Aurimar Lima
Publicada em 31/01/2025 às 08h48
Na última semana do Janeiro Roxo, mês de enfrentamento Mundial à hanseníase, o governo de Rondônia por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), reforça o tema “Precisamos Falar e Agir de janeiro a janeiro” referente à campanha de enfrentamento à doença. Desde o início do ano, as ações governamentais conscientizam a população sobre os sintomas e formas de prevenção da Hanseníase, que embora possa causar deficiências físicas em olhos mãos e pés, tem tratamento e cura.
A campanha alusiva à hanseníase objetiva dialogar com a população sobre os sinais e sintomas da doença e estimular a procura pelos serviços ofertados pelo SUS, além de mobilizar os profissionais de saúde para o diagnóstico, tratamento e o acompanhamento. A Agência ressalta a importância de ações para reduzir o estigma e ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e tratamento.
DADOS
Em virtude do cenário epidemiológico da hanseníase em Rondônia, o governo do Estado trabalha com ações de enfrentamento à doença de janeiro a janeiro, visando o diagnóstico precoce, tratamento oportuno e o enfrentamento ao estigma e discriminação. De acordo com Ministério da Saúde (MS) em 2024, os dados preliminares de Rondônia apresentam taxa de detecção de 18,10/100.000 habitantes da população geral e 1,03/100.000 habitantes com idade abaixo de 15 anos, um número expressivo.
Segundo o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima, a Agência tem a função de fortalecer as estratégias de vigilância para prevenção, garantindo que as equipes de saúde estejam capacitadas para identificar precocemente a doença. “É fundamental lembrar que, a hanseníase tem tratamento gratuito e eficaz, disponível pelo SUS. juntos, podemos reduzir significativamente o impacto dessa doença em nosso estado”, enfatizou.
A Coordenação Estadual de controle da Hanseníase da Agevisa, desenvolve ações que objetiva mobilizar os profissionais de saúde para realizar uma procura ativa junto à comunidade, especialmente entre pessoas que moram ou moraram com o doente nos últimos cinco meses. “Essa estratégia é fundamental, pois o diagnóstico precoce facilita o tratamento e contribui à interrupção da cadeia de transmissão e chama a atenção de pessoas acometidas com a doença, principalmente com idades menores de 15 anos, pois o exame delas é a uma das principais estratégias ao diagnóstico precoce”, frisou a coordenadora Carmelita Ribeiro Filha Coriolano.
HANSENÍASE
A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica, transmissível e tem cura pelo tratamento ofertado no SUS. A doença acomete principalmente pele e nervos periféricos, por isso pode causar deficiências físicas. “O diagnóstico precoce e o tratamento oportuno da hanseníase são dificultados pelo estigma e discriminação associados ao medo e à falta de conhecimento.
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