![Ji-Paraná poderá ter três candidatos ao Senado em 2026, município poderá perder representatividade política, candidaturas a senador serão decisivas](/uploads/v0jt2dbvktec7rf.png)
Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 07/02/2025 às 14h00
2026 – Daqui a 20 meses teremos eleições gerais para escolha do presidente da República, governadores e seus vices; duas das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União), estará fora da sucessão estadual, porque foi reeleito em 2022. Mas articula uma candidatura ao Senado com muitas chances de sucesso para ocupar uma das vagas hoje de Confúcio Moura (MDB), que dificilmente concorrerá à reeleição e Marcos Rogério, que preside o PL no Estado e ainda, não se manifestou publicamente, sobre o cargo que disputará em 2026. Além de a possibilidade de mais uma reeleição, Marcos Rogério é um dos nomes em condições de concorrer à sucessão estadual.
2026 II – Nas eleições gerais de 2022, Marcos Rogério, que estava na metade do mandato disputou o Governo do Estado e foi para o segundo turno com Marcos Rocha, que conseguiu se reeleger, apesar de a maioria das pesquisas, na época, apontarem o senador como vitorioso. Para as eleições do próximo ano, ele não decidiu, se buscará um novo mandato ou novamente disputará o Governo do Estado, pois hoje é o nome de maior expressão no partido e com suporte eleitoral estadual suficiente para buscar o cargo de governador do Estado. A decisão de Rogério, a qual cargo concorrerá em 2026, terá influência enorme nas disputas à sucessão estadual e ao Senado.
2026 III – O que se questiona sobre candidaturas ao Senado, que se relaciona ao quadro atual, é como poderá ocorrer, após as eleições de 2026. Temos três senadores a exemplo dos demais Estados e do Distrito Federal. Todos do interior: Confúcio Moura (MDB) de Ariquemes, Marcos Rogério (PL) de Ji-Paraná e Jaime Bagattoli (PL) de Vilhena. As duas vagas em disputa no próximo ano são as de Confúcio e de Rogério. Confúcio, como já dissemos, não deverá buscar a reeleição e, caso concorrer, seria a governador. As chances de sucesso não são grandes, mas uma candidatura a federal seria menos difícil para Confúcio se manter em Brasília na Câmara Federal, onde já esteve. Já a situação de Marcos Rogério é um “salto no escuro”. Dependendo da sua opção (reeleição ou governador) Rogério poderá influenciar diretamente no futuro do Estado com relação ao Senado.
2026 IV – Se tudo correr como está projetado Ji-Paraná, que hoje tem Marcos Rogério como senador, poderá ter três candidatos ao Senado. A deputada federal Sílvia Cristina, hoje é nome político de expressão no Estado e com chances enormes de sucesso na disputa por uma das duas vagas ao Senado. Ocorre que, além dela, o ex-senador Acir Gurgacz, presidente regional do PDT deverá estar elegível a partir do primeiro trimestre do próximo ano e tem intenções de retornar ao Congresso Nacional, onde esteve por dois mandatos seguidos. No caso de Rogério optar pela reeleição e não ao Governo do Estado, teremos três candidatos de Ji-Paraná. Certamente somente um será eleito (Sílvia ou Acir) ou Rogério, reeleito. Eleger dois é muito difícil.
2026 V – Já com a hipótese de Marcos Rogério concorrer a governador, a possibilidade é muito grande de Ji-Paraná eleger Sílvia Cristina e Acir Gurgacz. Senadores, além de o futuro governador, pois Rogério já demonstrou que tem condições de sucesso na busca de o mais importante cargo executivo do Estado. Ji-Paraná, hoje, tem um senador (Marcos Rogério) e uma deputada federal (Sílvia Cristina). Em 2026, caso Rogério opte pela reeleição, o município poderá ficar sem nenhum representante no Senado, pois os votos no município seriam divididos entre ele, Acir e Sílvia. Já com Rogério a governador, as possibilidades seriam de eleger ele se eleger e os dois senadores. Em resumo: nas duas hipóteses o segundo colégio eleitoral do Estado corre o risco de ficar sem representatividade no Senado, e perder a chance de eleger o governador. Ou eleger o governador e os dois senadores. Quem viver verá...
Respigo
O deputado Luizinho Goebel (PSC-Vilhena) deverá mudar de partido para concorrer às eleições do próximo ano. Nos bastidores da política regional a informação é que ele deverá assinar filiação ao PL +++ O PL do interior perdeu um deputado estadual recentemente, com a eleição de Affonso Cândido a prefeito de Ji-Paraná. Ele teve que renunciar para assumir a prefeitura em janeiro último e assumiu em seu lugar o ex-suplente, Eyder Brasil (PL), de Porto Velho +++ Antes os dois deputados do PL na Assembleia Legislativa eram do interior. Hoje o partido mantém os dois, mas um do interior (Jean Mendonça, (de Pimenta Bueno)) e Eyder Brasil (de Porto Velho) +++ Caso realmente Luizinho e Taíssa assinem filiação ao PL, o partido ficará com 4 membros. Hoje seria a segunda maior bancada na Ale-RO perdendo somente para o União Brasil, que tem cinco deputados +++ Na coluna de ontem (6) publicamos que o desfile na Banda do Vai Quem Quer (BVQQ), maior bloco carnavalesco do Norte do País, será no dia 10 de fevereiro +++ Erramos, o correto é dia 1º de março com concentração a partir das 15h, na Praça das Três Caixas D´Água em Porto Velho.
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