
G1
Publicada em 14/03/2025 às 16h13
Os países do G7 ameaçaram a Rússia com novas sanções caso o governo Putin não chegue a um acordo de cessar-fogo com a Ucrânia.
De acordo com a agência de notícias Reuters, um rascunho final da declaração foi aprovado nesta sexta-feira (14), redigido por diplomatas seniores dos países do grupo, foi aprovado pelos sete ministros das Relações Exteriores.
"Os membros do G7 pediram que a Rússia retribuísse concordando com um cessar-fogo em termos de igualdade e implementando-o integralmente. Eles enfatizaram que qualquer cessar-fogo deve ser respeitado e ressaltaram a necessidade de acordos de segurança robustos e confiáveis para garantir que a Ucrânia possa dissuadir e se defender contra quaisquer novos atos de agressão", afirmaram os representantes.
O G7 é composto pelo Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos. Em coletiva de imprensa nesta sexta, após o fim de uma reunião que ocorreu em Charlevoix, o grupo ainda declarou seu apoio à Ucrânia:
"Os membros do G7 reafirmam seu apoio inabalável à Ucrânia na defesa de sua integridade territorial. Todos os ministros das Relações Exteriores do G7 concordam com a proposta de cessar-fogo dos EUA, que é apoiada pelos ucranianos, e agora estudamos e observamos a reação da Rússia. Então, no que diz respeito à Ucrânia, a bola está com a Rússia".
Nesta sexta, os países da União Europeia também aprovaram a renovação por um semestre das sanções contra 2.400 indivíduos e entidades da Rússia devido à guerra contra a Ucrânia, disseram fontes diplomáticas à agência AFP.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou também nesta sexta que as condições da Rússia para o cessar-fogo apenas "complicam e prolongam o processo".
"A Rússia é a única parte que quer que a guerra continue e que a diplomacia fracasse", disse ele na rede social X, após uma ligação com o Secretário de Estado da Santa Sé, cardeal Pietro Parolin.
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