Folha do Sul
Publicada em 25/06/2019 às 12h19
Policiais civis de Vilhena, Colorado do Oeste e Cerejeiras deflagraram, na manhã desta terça-feira, 25, um protesto contra a proposta de Reforma da Previdência, que está sendo discutida no Congresso Nacional. Na primeira cidade, os agentes exibiram faixas na Unisp e fizeram doação de sangue no Hemocentro; nas demais, eles concentraram as manifestações em frente as delegacias.
Representante do sindicato da categoria na região, o investigador José Dorival d Nascimento Santos, o JD, explicou que os policiais civis serão prejudicados caso a reforma seja aprovada como está. “Não estamos pedindo vantagens nesta mudança; não queremos é que tirem os direitos que já conquistamos”, explicou o agente, em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE.
O sindicalista disse que, ao contrário dos policiais militares, que teriam sido preservados na reforma, os civis serão penalizados. E cita o exemplo das esposas dos servidores da Polícia Judiciária (Civil): “Se a gente morre em serviço, a nossa esposa, se tiver menos de 44 anos, recebe 50% do salário que deixamos durante quatro meses apenas. As que estão acima desta idade só vão receber, pelo resto da vida, apenas 50% da remuneração do marido”.
Para JD, a retirada dos benefícios é “uma covardia com quem arrisca a vida para defender a população”. Apesar do protesto, as atividades não foram paralisadas em nenhuma delegacia do Cone Sul.
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