Rondoniadinamica
Publicada em 04/07/2019 às 11h21
Embora ainda seja uma realidade embrionária, o futuro até mesmo da aviação comercial pode estar relacionada às aeronaves conhecidas por ora como jatos híbridos e elétricos.
Até aqui e pelo pouco que se sabe, são incontáveis as vantagens de se atravessar os céus viajando neles.
Além da economia relacionada à indústria do voo e a consequente leveza desencadeada para o bolso do passageiro, levando ao pé da letra a concepção basilar do livre mercado, há, num horizonte aproximado, a grande possibilidade de contarmos com aeronaves projetadas sob consciência ecológica. Características como baixas emissões de carbono são apenas o pontapé inicial dessa mudança drástica no setor.
Um exemplo interessante é a promessa de uma startup americana que, em menos de três anos, ou seja, lá por 2022, garante levar passageiros para voar em um jato de motor híbrido.
Inicialmente a empresa testará os voos usando pilotos profissionais; por outro lado, como a intenção é “democratizar o acesso às viagens de alta velocidade”, a tendência é que o comando seja assumido por drones, denotando o padrão cíclico que a tecnologia vem empregando em todos os meandros na indústria no passar do tempo.
A palavra correta, no caso, é evolução. Evolução de ordem aérea, inicialmente, mas que pode acarretar mudanças significativas em solo, a exemplo dos pequenos aeroportos que, ao menos inicialmente, deverão recepcionar a maioria desses voos patrocinados por híbridos elétricos.
Expoentes desse ideal são os empreendimentos Jet Blue Technology Ventures e Boeing HorizonX. Elas apostam todas as suas fichas – e estão investindo pesado nisso – para fazer com que os jatos híbridos e elétricos, já batizados, inclusive, entrem em operação o mais rápido possível.
Inicialmente, os aviões nomeados como Zunum Aero, de pequeno porte, teriam condições de abrigar apenas 12 passageiros.
Para colocar o plano em prática, as empresas querem tentar trajetos encurtados, excluindo, por enquanto pelo menos, rotas transoceânicas ou mesmo voos de ordem internacional.
Caso isso ocorra como seus idealizadores imaginam, será possível, muito em breve, fazer viagens cujos custos operacionais não chegaria sequer a um dólar.
A concepção desse novo tipo de pensar na indústria área visa também a redução em períodos de viagem.
Trazendo essa possibilidade ao campo nacional, os paulistas, por exemplo, e todos os demais brasileiros que passam diariamente por Congonhas a fim de fazer a ponte aérea com o Rio de Janeiro, especialmente a trabalho, terão condições de avaliar melhor suas vidas financeiras, economizando nessa rota ligeira, assim como, justamente por conta do rapidez do jato híbrido, otimizarão melhor o seu tempo.
Inegavelmente, as notícias relacionadas trazem impressões otimistas. Para quem enxerga a aviação comercial como algo ainda distante, pode começar a preparar as malas para viajar. No campo profissional, então, nem se fala: os jatos híbridos e elétricos, quando instalados e em plena funcionalidade, contribuirão com a economia residencial e representarão menos voltas no ponteiro do relógio do passageiro. Neste último caso, claro, exceto nas grandes esperas em aeroportos, o que, por ora, ainda não há solução.
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