Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 06/07/2019 às 11h24
É grande o número de candidatos a prefeito de Vilhena, para as eleições de outubro do próximo ano. O atual prefeito, Eduardo Japonês (PV), que foi eleito em 2018, em eleição suplementar, devido a cassação do registro da candidatura da prefeitura eleita em 2016, Rosani Donadon (MDB), ser cassado lidera a lista de pretendentes ao seu cargo.
Vilhena é um dos municípios mais prósperos de Rondônia e berço do agronegócio no Estado. Foi pelo Cone Sul, liderado por Vilhena, que teve início o plantio de grãos (soja e milho) que se expandiu para os demais municípios e hoje, Ariquemes é quem em futuro não muito distante será uma “Nova Cascavel”, um dos municípios maior produtor de soja, trigo e milho do Brasil, localizada no Oeste do Paraná.
Nas eleições de 2018 Vilhena era o 5º maior colégio eleitoral do Estado, perdeu por cerca de 500 votos o quarto lugar para Cacoal. Porto Velho lidera, Ji-Paraná é o segundo e Ariquemes o terceiro. Vilhena tem dois deputados estaduais: Rosângela Donadon (PDT) e Luizinho Goebel (PV).
Além de Japonês, que deverá concorrer à reeleição com apoio do “padrinho”, deputado Luizinho Goebel, a curiosidade é saber qual será o nome da Família Donadon, que já dominou a política na região e vem ressurgindo a disputar a prefeitura. Hoje os Donadon, têm apenas Rosângela na Assembleia Legislativa, reeleita em 2018.
Se a ex-prefeita Rosani conseguir zerar sua situação com a Justiça Eleitoral ela será a candidata. Os irmãos Marcos, ex-deputado estadual; Natan, ex-deputado federal e Melki, que lidera o “Clã” e já foi prefeito de Vilhena e de Colorado do Oeste estariam fora devido a problemas jurídicos e eleitorais. A deputada Rosângela, esposa de Marcos, já disse que não será candidata. Melkinho, filho do casal Melki/Rosani tem 24 anos e poderá ser a “bola da vez”.
O ex-vice da ex-prefeita Rosani, Darci Cerutti (DEM) está entusiasmado com uma candidatura a prefeito. É rico, maçom e bem-sucedido. Não teria dificuldades para concorrer à sucessão municipal. Seu nome está sendo lançado por um grupo de amigos e entusiastas pela sua candidatura.
Em novembro último o quadro era um pouco diferente do atual. O jornal “Folha do Sul” publicou ampla matéria sobre as eleições a prefeito de Vilhena para 2020. Oito nomes estavam na lista de prováveis candidatos a ocupar o cargo hoje do Japonês.
Dentre eles o do empresário Jaime Bagattoli, do PSL, que foi candidato ao Senado em 2018 e ficou bem perto de se eleger. Bagattoli somou mais de 80% dos votos do eleitorado de Vilhena, portanto é um nome a ser considerado em qualquer circunstância.
Após a eleição do governador Marcos Rocha (PSL), quando Bagattoli foi fundamental, todos os seus aliados foram expurgados do PSL. Dependendo do partido, que pode ser o PRTB, do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, Bagattoli é um nome em condições de ser vitorioso nas eleições municipais.
A esposa de Bagattoli, Sandra também está na lista. Caso o marido desista ela poderá ser a candidatura do grupo, pois foi a coordenadora da campanha, de sucesso ao Senado e já disputou eleições ficando na suplência de deputado.
Temos mais nomes em condições de entrar na disputa pelo comando do município a partir de 2011. O secretário de Estado da Agricultura (Seagri) Evandro Padovani, que disputou as eleições a deputado federal pelo PSL é o segundo suplente à Câmara Federal. Se permanecer no PSL deverá disputar a vaga com Bagattoli.
O ex-presidente da câmara de vereadores Adilson de Oliveira (PSDB) também está entre os prováveis candidatos a prefeito, assim como o vereador Rafael Maziero (PSDB). O comerciante José Osmani também integra a lista de pretendentes à Prefeitura de Vilhena. Nas redes sociais atua com regularidade deixando transparecer que poderá concorrer a prefeito em 2020.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2019/07/opiniao-japones-cerutti-bagatolli-rosani-disputam-prefeitura-de-vilhena,51040.shtml