Rondoniadinamica / Com informações do IBGE
Publicada em 28/11/2019 às 14h59
Pesquisa publicada nesta quinta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que Rondônia tem a terceira menor expectativa de vida do Brasil, com 71,7 anos. A média brasileira é de 76,3 anos.
Quem lidera o ranking por estado é Santa Catarina, com 79,7 anos, seguido de Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, todos com valores acima de 78 anos. Por outro lado, Maranhão, Piauí e Rondônia ainda apresentaram expectativas de vida abaixo de 72,0 anos.
Um indicador que reflete o nível da mortalidade de uma população como um todo, é a expectativa ou esperança de vida ao nascer, pois um recém-nascido irá sofrer os riscos de morte em todas as fases da vida. Para ambos os sexos a maior esperança de vida ao nascer pertenceu ao Estado de Santa Catarina, 79,7 anos, 3,4 anos acima da média nacional de 76,3 anos. Logo em seguida, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, com valores iguais ou acima de 78,0 anos.
No outro extremo temos o Estado Maranhão, com esperança de vida ao nascer de 71,1 anos, Piauí, com 71,4 anos e Rondônia com 71,7. Uma criança nascida em Rondônia sujeita a lei de mortalidade observada em 2018, esperaria viver em média, aproximadamente 8 anos a menos que uma criança nascida em Santa Catarina.
A pesquisa também mostra que mortalidade é diferencial por sexo, a masculina é sempre superior à feminina. Contudo, a expectativa de vida dos homens em Santa Catarina (76,4 anos) é superior à das mulheres dos Estados de Roraima (74,8 anos), Maranhão (75,1 anos), Rondônia (75,3 anos), Piauí (75,8 anos) e Amazonas (76,0 anos).
Em relação a pessoas já idosas, com 65 anos em 2018, a expectativa de vida dos habitantes do Espírito Santo era a maior. É esperado que cheguem aos 85,4 anos (20,4 anos a mais), bem acima de Rondônia, onde a expectativa de vida é de mais 16,1 anos.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2019/11/rondonia-tem-a-terceira-menor-expectativa-de-vida-do-brasil-diz-ibge,62251.shtml