Rondoniadinamica
Publicada em 21/12/2019 às 09h01
Porto Velho, RO — Estamos chegando na reta final de 2019 e por incrível que pareça não há, em Porto Velho, pelo menos, atmosfera que denuncie o furor costumeiro das eleições municipais.
Até mesmo o atual prefeito Dr. Hildon Chaves (PSDB) anda tímido em seus passos rumo a disputa da reeleição. De todos os que já passaram pelo Palácio Tancredo Neves, certamente o tucano é o mais reservado e o que melhor esconde o jogo.
Agora, estranha mesmo é o fato de que os jovens políticos cotados - ao menos informalmente falando -, para a corrida pela cadeira de Chaves, a exemplo de Vinícius Miguel e Guto Pellucio, também não estejam dando o melhor de si no sentido de aparecer ao grande público de antemão antes de enfrentarem, se for o caso, figuras carimbadas da política regional.
Por que toda essa precaução? Certamente os adversários estão sondando os cenários, pensando nas possibilidades e imaginando, inclusive, até alianças tanto no primeiro quanto para o segundo turno.
Ninguém quer se expor gratuitamente a fim de que possíveis flagelos em suas respectivas candidaturas fiquem à mostra antes do tempo.
E há também a questão dos "candidatos" que só irão lançar candidatura para, adiante, formar uma chapa com alguém que de fato tenha chances de chegar ao Poder. No caso, o Poder Executivo municipal.
O ano de 2020 também não deve mudar muito na questão do período pré-eleição. Embora exista um painel plural de eventuais candidatos, no final das contas a lista ficará enxuta e resta o mais do mesmo, com foco, sempre, para o atual prefeito em vigência, que sai na vantagem por ter a máquina na mão.
E existe o lado do eleitor, que, sem saber exatamente em que poderá votar, ao menos por enquanto, fica suscetível ao bombardeio da propaganda que vem de uma vez durante o período eleitoral.
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