Folha do Sul
Publicada em 14/03/2020 às 09h35
Com o fim das coligações partidárias, tem sido intensa, no Cone Sul, a migração de vereadores, que estão trocando as legendas pelas quais foram eleitos em 2016, por outras, buscando uma estratégia que lhes permita conquistar a reeleição.
Pela nova regra eleitoral atual, um partido não pode mais se aliar a outro, a fim de atingir o coeficiente. Agora, para alcançar a legenda, que varia conforme o número de votantes, cada agremiação tem que contar apenas com seus próprios filiados. E, em muitos casos, vários pré-candidatos estreantes não aceitam ter como companheiros vereadores no exercício do mandato, sob a alegação de que, já dispondo de estrutura, eles concorrem como favoritos.
Apesar disso, muitos parlamentares conseguem se encaixar em outras siglas. É o caso do vereador Ataíde Avezão, de Colorado do Oeste, que trocou o PV pelo Podemos, para disputar a reeleição com maiores chances.
Em Cerejeiras, o locutor DJ Samuka também deve deixar o PV, e ser abrigado em uma das três siglas controladas no município por aliados do deputado estadual Ezequiel Neiva: MDB, DEM ou PTB.
Em Chupinguaia, o PV perdeu 3 dos 5 vereadores que elegeu em 2016: Lindaura Ferreira irá para o PSDB; Rubinho do Novo Plano irá para o DEM e Denilson Ramos tentará se alojar no PSC, do empresário Carlito Alves, que é candidato a prefeito.
Também em Chupinguaia, tentam se empoleirar o “Bonde do Carlito”, os vereadores Valmir Passito (MDB) e Márcia do Novo Plano (PT).
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