Toni Francis/Secom
Publicada em 09/04/2020 às 09h48
A declaração dos rebanhos, incluindo bovinos, búfalos, ovelhas, cabras e suínos, continua obrigatória. “A declaração dos rebanhos é fator preponderante para que tenhamos segurança nessa nova fase, sem vacinação”, avalia o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Júlio Cesar Rocha Peres.
Na última semana, o Ministério da Agricultura (Mapa) publicou nota técnica destacando mais uma vez os avanços do plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PE-PNEFA) que, em dois anos, apresentou evoluções substanciais, tanto em Rondônia quanto nos demais estados que compõem o Bloco I (Acre e parte do Amazonas e do Mato Grosso).
Isso é possível porque, de acordo com o Mapa, após a reunião realizada no dia 19 de março, foi verificado que todos estados que compõem o Bloco I estão com nível satisfatório de cumprimento das ações previstas no PNEFA, inclusive com a instalação dos oito postos fixos para controle do trânsito de animais na futura zona.
Na nota, o Mapa registra que, em Rondônia, as ações necessárias para evolução com segurança para a condição de zona de livre de febre aftosa sem vacinação estão sendo executadas em conformidade e atendendo o cronograma. Ou seja, a parceria dos produtores com a Idaron obteve bons resultados no plano de erradicação e prevenção da febre aftosa. “Fizemos um trabalho sério e, com a ajuda dos produtores, em 20 anos de campanha de vacinação, alcançamos um status desejado por todos os mercados consumidores de carne bovina. Muitos estados ainda precisarão vacinar contra a aftosa, mas Rondônia não, precisaremos apenas declarar os rebanhos”, destacou Júlio Cesar Rocha Peres.
Com essas informações em mãos, no mês de maio, o produtor poderá acessar o site da Idaron e fazer sua declaração online. E, se ainda não possuir uma senha de acesso, o produtor deve se cadastrar no site o quanto antes e obter sua senha.
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