Agência Brasil
Publicada em 09/04/2020 às 10h55
A saúde pública do Rio de Janeiro tem hoje (9) quase 1,2 mil profissionais afastados com sintomas da covid-19 ou por suspeita de contaminação pelo novo coronavírus. Na rede estadual, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), atualmente 422 profissionais de saúde não estão no trabalho por suspeita ou confirmação de coronavírus.
A secretaria informou que esse número representa 2,2% dos profissionais que trabalham em emergências e em unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estaduais, mas que não há, no momento, impacto no atendimento realizado na rede.
O maior número de profissionais afastados está no Hospital Estadual Carlos Chagas (106), seguido do Getulio Vargas (65), os dois na zona norte da cidade; no Azevedo Lima (44), em Niterói, na Região Metropolitana; Adão Pereira Nunes (23), em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e Roberto Chabo (15), em Araruama, na Região dos Lagos. Nas 30 unidades de Pronto Atendimento, são 134, e na sede da secretaria 35 profissionais estão afastados.
Segundo a secretaria, profissionais de saúde, idosos e pessoas com comorbidades formam o grupo prioritário para a testagem da covid-19.
Rede municipal
Na capital, 768 profissionais de saúde estão afastados. Esse número representa 6,3% do total de 12.154 que trabalham nas unidades do município. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou à Agência Brasil que nos hospitais de emergência e gerais do município 567 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares, estão afastados do trabalho com sintomas respiratórios suspeitos de infecção pelo novo coronavírus ou por pertencerem a grupos de risco pela idade ou por doenças pré existentes.
De acordo com a secretaria municipal, 145 profissionais de maternidades também estão impedidos de exercer as funções nas suas unidades. Já nos hospitais de institutos da rede de Saúde Mental, são 56 os afastados.
Ainda conforme a secretaria, apenas nos quatro grandes hospitais de emergência de administração direta da prefeitura, o Souza Aguiar, no centro; o Miguel Couto, na zona sul; o Salgado Filho, na zona norte; e o Lourenço Jorge, na zona oeste, são 330 afastados, representando 7,5% do total de 4.372 profissionais nessas unidades.
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