Paulo Ricardo Leal/Secom
Publicada em 13/04/2020 às 13h50
Os próximos passos do governo do Estado no combate ao coronavírus, bem como a chegada de 100 mil testes rápidos e o uso do medicamento de Hidroxicloroquina para tratamento de casos grave da Covid-19 foram os pontos cruciais abordados pelo governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, durante duas entrevistas realizadas na tarde de sábado (11) para dois veículos de comunicação local, uma TV e um jornal eletrônico (através de transmissão ao vivo pela página do facebook do próprio site), quando respondeu perguntas da equipe de jornalistas e, inclusive, de internautas.
Para a TV, o governador pontuou itens importantes, chamando atenção para a chegada de 100 mil testes rápidos para diagnóstico da Covid-19, que está prevista para quinta-feira (16), com carregamento transportado para Porto Velho pela aeronave do Corpo de Bombeiros Militar. Com a chegada dos testes rápidos, será dada maior celeridade no processo de detecção de pessoas que estejam contaminadas pelo coronavírus. O objetivo é garantir reforço no combate a Covid-19 e aumentar o número de exames realizados em Rondônia.
Marcos Rocha acrescentou que o Estado mais uma vez se antecipou comprando os testes rápidos, lembrando que Rondônia já havia recebido 4.800 amostras de testagem rápida para o coronavírus, enviados pelo Governo Federal, sendo esses destinados para priorizar testes em profissionais da saúde e segurança.
O chefe do Executivo Estadual também foi indagado quanto à utilização do medicamento de Hidroxicloroquina para o tratamento contra a Covid-19. O remédio tem tido notoriedade nas últimas semanas, com avanço do seu uso nos Estados Unidos e em outros países, com resultados positivos. Acompanhando o que o Ministério da Saúde definiu, ou seja, a liberação da utilização do medicamento em casos graves de coronavírus, uma vez que ainda não há vacina específica que possa prevenir a infecção pelo coronavírus, o governador Marcos Rocha destacou que o Estado já adquiriu sete mil comprimidos de Hidroxicloroquina, dos quais cinco mil já chegaram e a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) deverá utilizar a medicação.
“Entre a vida e a morte, temos que optar em salvar vidas, sendo importante tratarmos os pacientes que possam atingir o estágio grave da Covid-19”, ressaltou.
Tão logo encerrou a entrevista com a TV, o governador participou de uma sala virtual com transmissão ao vivo ao jornal eletrônico, elencando as ações que já foram colocadas em prática e outras que serão desenvolvidas para conter o avanço do coronavírus e os impactos que serão causados. Marcos Rocha deixou claro que governo está atuando fortemente com atenção redobrada no equilíbrio entre a economia e a saúde. “Não existe uma decisão que não vai ter impacto. Se o governo decide somente pela saúde, vai ter gente morrendo de fome. Se for decidido pela economia, vai ter gente morrendo da doença. Então, buscamos o equilíbrio para fazer o melhor”, argumentou.
Na ocasião, o governador chamou atenção para as medidas aplicadas pelo governo do Estado. “Graças ao orçamento que nós temos e também com apoio e reforço do Governo Federal, estamos tomando as providências necessárias para poder combater o coronavírus, sempre com transparência nas ações”, rebatendo qualquer informação de que o Estado não tenha equipamentos de proteção individual (EPIs), para que sejam utilizados por profissionais da Saúde no atendimento direto às pessoas com Covid-19. Nesse sentido, Marcos Rocha pediu cuidado para que as pessoas busquem de fato as notícias verdadeiras e não as chamadas fake news (notícias falsas).
O governador novamente destacou que, no primeiro momento, o isolamento social foi fator preponderante para que Rondônia pudesse evitar a propagação do coronavírus. Todos os decretos publicados pelo governo do Estado trazem medidas fundamentais no combate ao vírus.
“Estamos agindo com muito cuidado para que o Estado esteja no caminho certo”, pontuou o governador, também chamando a compreensão da população nessa luta diária contra o coronavírus. “Se a população não entender que é necessário manter as medidas seguras constantemente massificadas, bem como a necessidade do distanciamento social, há um risco de se aumentar o número de casos de forma descontrolada”, concluiu.
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