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Publicada em 09/06/2020 às 10h17
Anunciado no dia 31 de maio pelo Porto Velho Esporte Clube como o novo Chief Executive Officer (CEO), cargo semelhante ao de diretor executivo, Igor Cotta falou na rádio CBN Amazônia sobre os planos para o clube. Ele alega que apesar da pandemia, não diminuiu as expectativas para a temporada 2020 da Locomotiva, e que pretende transforma o nome do clube em um grande negócio.
Igor já atuou com o clube na pré-temporada de 2020 e diz ter ficado contente com o resultado. Novo no ramo do futebol, o CEO conta que se apaixonou pelo esporte e contou com uma grande mentoria para dar o pontapé na nova carreira.
- Eu comecei no futebol no ano passado. Meu segmento não é esse, meu segmento é no ramo de rações, distribuidoras. Acabei entrando no futebol através de um amigo e sendo mentoreado pelo Eduardo Uram, um cara que me ajudou muito. Acabou que eu comecei a gostar, a me apaixonar, porque o futebol é apaixonante. Na verdade eu abri uma empresa de agenciamento de jogadores e marketing esportivo, só que nasceu a ideia de entrar em clube. Iniciamos as conversas com o Jeanderson Maranhão e acabamos nos alinhando.
Segundo Cotta, o perfil de Maranhão, mesmo após a derrota no Campeonato Rondoniense em 2019, o ajudou a tomar a decisão de assumir o cargo máximo no clube.
- Chamou a atenção que ele é um cara diferenciado. Creio eu que o que define um vencedor é a forma que ele se levanta após a queda. Ano passado criou-se uma expectativa muito grande do Porto Velho de chegar, e acabou caindo na semifinal. Era algo para ele ter desanimado, e ele levantou com mais garra. Eu via da forma que ele falava do clube e eu acabei acreditando. Ele é aquele cara que contagia todo mundo. Eu falei "vou entrar nesse negócio".
Com a nova responsabilidade nas mãos, Igor Cotta conta que não pretende sonhar baixo e que tem planos de transformar a marca do clube em um grande negócio.
- É uma responsabilidade muito grande. O CEO participa de todas as decisões, é o avalista dos resultados, é como se fosse um diretor executivo. E a ideia é essa, é transformar a marca Porto Velho em um grande negócio. Na verdade eu vi como uma grande oportunidade. Desde o início nós adotamos o sistema de trabalhar com metas, e a nossa meta para esse ano seria o [Campeonato] Brasileiro e a Copa do Brasil. Eu pude ver como uma oportunidade muito grande de colocar o clube na nata do futebol e enxerguei como uma grande possibilidade.
Mesmo durante a pandemia, o CEO afirma que continuou trabalhando para fazer novas alianças e buscar investimentos para o clube. A ideia é montar um time mais forte para quando o Campeonato Estadual for retomado.
- Quando apareceu a pandemia nós ficamos meio que sem saber o que fazer, mas a minha responsabilidade é na execução, eu sou líder do grupo executivo, então eu aproveitei esse tempo de pandemia para fazer novas alianças, para poder buscar novidades. Tenho certeza que vão ter muitas novidades esse ano no Porto Velho. Creio que vamos montar um time bem competitivo porque em novembro agora, que vai abrir de novo a possibilidade de nós contratarmos, e eu tenho certeza que nós vamos vir com um time ainda mais forte do que o que disputou o primeiro turno. A gente acredita que o Porto Velho vai ser um dos grandes nomes do futebol brasileiro.
Após a desistência de alguns clubes devido a suspensão do Campeonato Rondoniense, cinco times continuam na disputa pela taça, sendo eles: Genus, Porto Velho e Real Ariquemes no grupo A, Ji-Paraná e União Cacoalense no grupo B.
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