Agência Brasil
Publicada em 18/06/2020 às 14h42
A Nova Zelândia registrou hoje (18) seu terceiro caso novo de covid-19 nesta semana. Violações de quarentena e outros problemas minaram a confiança pública, dias depois de o país se declarar um dos primeiros do mundo a se livrar do vírus.
O caso novo é de um homem de cerca de 60 anos que chegou de Lahore, no Paquistão, passando por Doha e Melbourne no dia 11 de junho, e que está em quarentena.
O caso ocorre depois de duas mulheres, procedentes do Reino Unido, receberem permissão de sair da quarentena mais cedo por razões humanitárias terem sido confirmadas.
O governo foi obrigado a explicar por que as duas mulheres foram liberadas sem os devidos exames e questionou se as instalações de quarentena estão sendo mantidas adequadamente.
Nessa quarta-feira (17), a primeira-ministra, Jacinda Ardern, chamou os militares para supervisionar as instalações e se encarregar da defesa das fronteiras.
"Sei que o caso dessas duas mulheres aborreceu as pessoas, eu certamente estou aborrecida", disse a diretora-geral de Saúde, Ashley Bloomfield, em entrevista coletiva hoje. "Peço desculpas de termos chegado a essa posição".
A fronteira neozelandesa está fechada para todos, exceto cidadãos que retornam, mas foram feitas algumas exceções por razões humanitárias e comerciais. Todos têm que se submeter a quarentenas.
Em reação ao caso das duas mulheres, o governo suspendeu todas as isenções de regras de quarentena e disse que ninguém pode sair dos hotéis isolados em que pessoas são mantidas, a menos que tenham sido examinadas.
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