Rondoniadinamica
Publicada em 24/06/2020 às 14h47
Além de Igor e outros investigados, foi também expedida nova ordem de prisão em desfavor de seu pai, Chaules Pozzebon, que esta preso desde outubro de 2019 no presídio de segurança máxima em Campo Grande, em virtude da operação Deforest.
As prisões foram decretadas pela Justiça Federal, cumpridas pela Polícia Federal e são fruto de novos crimes revelados pela Operação Deforest, realizada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia e o Departamento da Polícia Federal, em outubro de 2019.
Durante as investigações revelou-se que mesmo de dentro do presídio federal o Réu Chaules Pozzebon ainda comanda a organização criminosa, a qual agora é acusada de cometer, entre outros crimes, falsidades ideológicas, crimes ambientais, Lavagem de Dinheiro e formação de Organização Criminosa.
OPERAÇÃO DOMAIN
A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23/6), a denominada OPERAÇÃO DOMAIN, para apurar o comércio ilegal de madeira na região. Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Porto Velho/RO, em Porto Velho/RO, Ariquemes/RO e no município de Campo Grande/MS.
Trata-se de ação ostensiva realizada nesta data, no bojo das ações da Operação Verde Brasil 2, que decorre das investigações desenvolvidas na Operação Deforest 2, deflagrada em 17/03/2020, com o objetivo de desarticular organização criminosa dedicada à exploração ilegal de madeira na região da Ponta do Abunã, distrito de Porto Velho/RO.
Após a deflagração e posterior análise dos materiais apreendidos, identificou-se que o grupo criminoso permaneceu atuando, mesmo com seu suposto líder preso em uma unidade prisional, de onde repassava ordens aos comparsas para a continuidade dos crimes praticados.
Durante a fiscalização realizada pela SEDAM, órgão ambiental do estado de Rondônia, em paralelo à deflagração da Operação Deforest 2, foram apreendidos cerca de 4.000 m³ de madeira ilegal nas empresas vinculadas ao grupo, totalizando mais de R$ 3,8 milhões em valor médio de mercado.
Diante deste cenário, embora preso, o chefe da ORCRIM detinha total controle da administração das madeireiras e, logicamente, tinha ciência de que as empresas permaneciam comercializando madeira ilegal e burlando o Sistema de Créditos Florestais – SISDOF.
Os presos serão ouvidos na sede da Polícia Federal e responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal de madeira, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e lavagem de capitais.
O termo DOMAIN, que significa domínio em latim, refere-se ao fato de que o líder da organização criminosa, mesmo preso no sistema penitenciário, permanece exercendo domínio sobre as ações e os integrantes do grupo
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