Agência Brasil
Publicada em 11/07/2020 às 08h39
Poucas horas depois de ter o orçamento ampliado, o Banco do Brasil emprestou integralmente os R$ 4,98 bilhões das linhas de crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que ajuda micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia do novo coronavírus. Ontem (9) à noite, o Ministério da Economia tinha elevado em R$ 1,24 bilhão o teto que a instituição pode emprestar.
De acordo com o Banco do Brasil, a instituição fechou cerca de 20 mil contratos nas últimas 24 horas. Desde o início do Pronampe, que financia até 30% do faturamento do ano anterior, o banco emprestou recursos a 80 mil negócios de pequeno porte.
A autorização da ampliação dos recursos do Pronampe vem dois dias depois que o Banco do Brasil havia emprestado totalmente o limite anterior, de R$ 3,74 bilhões. Até agora, cerca de 60 mil pequenos negócios foram beneficiados com o Pronampe, que empresta até 30% do faturamento do ano anterior a micro e pequenas empresas.
As linhas do Pronampe têm prazo de 36 meses, com oito meses de carência para o pagamento da primeira parcela. Dessa forma, o tomador só começa a pagar o financiamento no nono mês, desembolsando 28 prestações com juros máximos equivalentes à taxa Selic (juros básicos da economia) mais 1,25% ao ano. Com a Selic em 2,25% ao ano, a taxa máxima soma 3,5% ao ano.
O Pronampe tem 85% de garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), que cobre até 85% de eventuais calotes. Nos financiamentos do Banco do Brasil, os 15% restantes ficam a cargo da instituição financeira.
A ampliação dos limites do Pronampe para o BB saiu um dia depois de o Ministério da Economia elevar, de R$ 3,18 bilhões para R$ 4,24 bilhões, o valor máximo que a Caixa Econômica Federal pode emprestar no programa.
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