Isto É Gente
Publicada em 20/08/2020 às 15h12
Na noite da última quarta-feira (19), a apresentadora, atriz e cantora Angélica participou da live de Gente. Na conversa com a jornalista Letícia Sena, ela contou detalhes da vida, do dia a dia ao lado da família na quarentena, falou da carreira na televisão, sobre o futuro e não economizou opiniões até sobre a possibilidade de vir a ser a primeira-dama do país. “Somos seres evoluindo”, alerta.
A loira, na live, fala que cresceu diante das câmera. A comunicadora começou sua carreira aos 4 anos de idade quando foi eleita a criança mais bonita do país no programa do Chacrinha, na TV Bandeirantes e assinou diversos de contratos publicitários. Desde então, Angélica nunca mais parou, seja como modelo até os 12 anos ou depois, quando deu início à sua carreira de apresentadora em 1986, no programa infantil “Nave da Fantasia”, na extinta TV Manchete. “A televisão é mágica”. diz.
O sucesso veio um ano depois, na mesma emissora, quando ela substituiu Xuxa, no programa “Clube da Criança”. Depois, ela passou pelo SBT e comandou o “Casa da Angélica” e “TV Animal”, substituiu Gugu no programa “Passa ou Repassa”. À época, já era a paixão nacional das crianças e adolescentes. Não demorou até a apresentadora desembarcar na Rede Globo, onde estreou com “Angel Mix”. Entre altos e baixos na década de 1990, voltou a recuperar o brilho quando foi escalada para comandar diariamente o Vídeo Game, programa de auditório pré-gravado inserido no Vídeo Show, no ar até hoje. “Meus trabalhos refletem meus momentos. A vida é movimento, não dá para parar. A pandemia mostra que a vida é olhar para o outro”.
Casada com o também apresentador Luciano Huck, ela conta, no bate-papo, como tem sido o cotidiano da vida em quarentena e conta os bastidores e intimidades da família Huck em casa, desde os cuidados com o visual da família, como “cabeleireira”, da educação dos rebentos e a mudança de comportamento dos filhos com a quarentena, até os momentos de reflexão. “A gente vive dificuldades emocionais, mas durante a quarentena temos vivido uma união da porta para dentro. Criamos rotinas de trabalho, troca de ambiente… Está sendo incrível. A pandemia trouxe ações e a palavrinhas que estavam perdidas”, diz.
Aos 46 anos, Angélica não economiza gargalhadas e nem palavras, na conversa. Na live, ela fala sobre liberdade de expressão, das crises de pânico, existenciais e intelectuais. “Por causa da síndrome de pânico, fui buscar a meditação, o Yoga e exercícios. “Gosto de trabalhar a espiritualidade”. Na imersão na vida e na carreira, Angélica fala sobre religião e em medos. “Me sinto insegura em pegar um trabalho sério de novelas. Atuar é uma forma de brincar. Tenho vontade de fazer um filme, que não seja a cara da Angélica.”
Na troca de ideias, Angélica deixa claro que não dorme sobre a fama. A garotinha que um dia foi eleita a criança mais bela do país, se tornou empresária bem sucedida, mãe – “Tirei dez anos só para fazer criança. Mas, a fábrica de bebê abriu falência”, diverte-se.
Ela também comenta sobre a relação com as dezenas de fãs clube espalhados pelo país e até sobre a possibilidade do marido ser candidato à presidência da República: “O país está passando por um momento muito difícil. Luciano adora ajudar as pessoas, de qualquer forma. A gente tem que dar o que pode. Onde ele for, estarei ao lado dele”. Angélica anuncia que voltará à TV em outubro com o novo programa “Simples Assim”, que teve gravações suspensas diante da pandemia do coronavírus. “Não posso revelar os detalhes, mas nunca foi tão atual, para os novos tempos, como agora”, concluiu.
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