Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 02/11/2020 às 10h30
Gasolina – A cartelização do combustível em Rondônia é mesmo uma festa, porque não existe fiscalização do Procon-RO, principalmente, e de outros órgãos fiscalizadores, que são omissos facilitando a prática do ilícito. Na última semana a gasolina teve duas baixas de preço nas refinarias, ambas de 5%. A mais recente ocorreu na última sexta-feira (30). Hoje (2) o preço da gasolina continuava o mesmo na maioria dos postos de combustíveis girando entre R$ 4,57 a R$ 4,59, preços em quase todos os locais para gasolina comum e aditivada, numa clara evidência de cartelização. Já a nova gasolina brasileira custa em torno de R$ 4,69,9 o litro.
Gasolina II – Sem que as baixas nas refinarias cheguem às bombas no Estado, basta a Petrobras anunciar alta esta semana e será imediatamente repassada para as bombas. Com isso, o preço do combustível vai aumentando a cada mês. Um absurdo que nenhum organismo fiscalizador e autoridades se preocupem em combater a ilegalidade praticada pela quase totalidade dos postos revendedores de combustíveis no Estado, inclusive espera-se ações efetivas dos políticos (deputados, senadores, governadores, prefeitos). Somente alguns postos “desobedecem”, o sindicato da categoria que monitora os revendedores e comercializam a gasolina comum a R$ 4,39.9. Exceções...
Supermercados – O salário mínimo não foi alterado e a inflação oscilou muito pouco no Brasil neste período de pandemia. Nada justifica os preços extorsivos praticados nos supermercados na venda de arroz, óleo de soja e outros produtores da cesta básica. É inadmissível o preço de uma lata de óleo de 900ml, que nem chega a ser um litro, subir de cerca de R$ 3 em março último, para os R$ 8 praticados hoje. Não houve quebra de safra, por que a elevação astronômica no preço de uma lata de óleo consumido por praticamente todas as famílias brasileiras? Tabelamento como na fatídica era José Sarney, nunca mais, mas algo tem que ser feito para acabar com a roubalheira no setor, que foi o mais favorecido com a pandemia.
Crise! – Situação política desnecessária a criada pelo presidente da Emater, Luciano Brandão, ao demitir recentemente o gerente regional da instituição em Ji-Paraná, De Assis, ligado politicamente à presidência da Assembleia Legislativa. O ato arbitrário, segundo os colegas, está sacudindo a região central do estado, onde a imprensa regional e vereadores clamam ao governador, Marcos Rocha (sem partido), pela exoneração de Luciano Brandão que, após exonerar o técnico De Assis, se encontra isolado, uma vez que seu padrinho político enfrenta dificuldades. Cabe ao governador Marcos Rocha definir se exonera Luciano Brandão reduzindo os impactos políticos e mantendo o bom relacionamento com a presidência do Poder Legislativo. Certamente Brandão está com um pé no traseiro...
Positiva – A entrevista do presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, ao programa “Campo e Lavoura” da Rede TV! apresentado pelo jornalista, José Luiz Alves na última semana revelou a face positiva da economia rondoniense alavancada pelo agronegócio, com investimentos que superam a cifra de R$ 1,2 bilhão neste ano de pandemia, destacando a agricultura familiar, uma das forças econômicas do Estado. Valdecir Tose, frisou que não faltará recursos para custeio e investimentos aos produtores rurais de Rondônia. Quem assistiu a entrevista, tem hoje, uma visão macro da economia regional fomentada pelo agronegócio.
Respigo
O quilo da carne de primeira, que estava em torno de R$ 25 já custa mais de R$ 40 em vários supermercados e açougues da capital. É mais um alimento fundamental na mesa do brasileiro que vem aumentando de preço de forma assustadora em Porto Velho +++ Dificilmente deixaremos de ter eleições em segundo turno em Porto Velho, único município do Estado em condições de ocorrer uma segunda disputa com os dois mais bem votados no primeiro turno. Porto Velho tinha colégio eleitoral em 2018 superior a 330 mil eleitores e o mínimo necessário para ocorrer dois turnos é 200 mil +++ A maioria dos “analistas políticos” dos bastidores acredita em segundo turno na capital, em parte devido a quantidade de candidatos, que é enorme, fora da realidade: quatorze. Mas como o prefeito Hildon Chaves (PSDB), que concorre à reeleição vem “apanhando” sem dó nem piedade nas redes sociais, alguém deve ter pesquisa para consumo interno, informando que a decisão em Porto Velho poderá ocorrer no primeiro turno +++ Ninguém chuta gato morto, por isso, não estaria descartada uma surpresa nas eleições municipais (prefeito, vice e vereador) do próximo dia 15 em Porto Velho. Quem viver verá...
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