Após correição, Corregedoria do TJRO ouve juízes das varas de Execuções Fiscais e Fazenda Pública

Desde que implantou a Correição Permanente Eletrônica, no início de outubro, a Corregedoria-Geral da Justiça de Rondônia (CGJ-RO) estabeleceu como primordial o diálogo com os juízes responsáveis pelas varas correcionadas. Nesta terça-feira (3), o corregedor-geral da Justiça, Valdeci Castellar Citon, ouviu os magistrados das varas de Execuções Fiscais e da Fazenda Pública da comarca de Porto Velho acerca de suas impressões após a correição realizada no período de 7 a 19 de outubro.

Esta é a segunda leva de correição dentro dos novos parâmetros de avaliação e acompanhamento das unidades judiciais estabelecidos pelo Provimento 006/2020. As unidades são avaliadas por índices e dados qualitativos extraídos da plataforma “BI Qlik Sense Hub”. Os juizados cíveis e as varas de Família da capital foram as primeiras unidades a serem correcionadas.

O monitoramento das unidades judiciárias em tempo real já era política de correição da CGJ-RO, a diferença é que agora foi adicionado às Diretrizes Gerais Judiciais e institucionalizado, explicou o corregedor-geral da Justiça, Valdeci Castellar Citon, ao iniciar a reunião.

“Ainda que a correição virtual facilite o nosso cotidiano, especialmente em tempos de pandemia, gostaríamos de ouvir os senhores a respeito dessa nova metodologia”, disse o magistrado.

A juíza Fabíola Cristina Inocêncio, da 1ª Vara de Execuções Fiscais, disse que o acompanhamento da CGJ é interessante porque ajuda a equipe a se aprimorar constantemente. Ela destacou que a experiência em home office tem dado certo, inclusive nos quesitos de produtividade.

Magistrados compartilharam suas impressões sobre Correição Permanente Eletrônica

Titular da 2ª Vara da Fazenda Pública, o juiz Edenir Rosa pontuou que o monitoramento constante da CGJ-RO traz feedback necessário para que a unidade saiba o que pode melhorar ainda mais. “Como a Corregedoria tem uma visão ampla sobre os resultados para o Poder Judiciário de Rondônia é uma ação muito positiva”, disse.

A titular da 1ª Vara da Fazenda Pública, Inês Moreira, e o juiz da 2ª Vara de Execuções Fiscais, Amauri Lemes, também participaram da reunião e agradeceram ao apoio dispensado pela CGJ-RO. “Sou muito adepto das correições virtuais e acho plenamente válido. Toda melhoria é bem-vinda”, disse o juiz Amauri.

No encontro, os juízes também trouxeram sugestões de melhorias para as suas unidades. Ao finalizar a reunião, o corregedor Valdeci Castellar Citon agradeceu aos magistrados por dividirem suas opiniões e ressaltou um dos objetivos da CGJ-RO, que é a construção de soluções. “A gente quer ouvir o que o magistrado tem a falar. Não existe errado, existem maneiras de trabalhar e estamos dispostos a dialogar”, pontuou. O juiz auxiliar da CGJ-RO, Ênio Salvador Vaz, também participou do encontro.

Sobre a Correição Permanente Eletrônica

A nova metodologia inclui análise detalhada das caixas do sistema de Processo Judicial Eletrônico (PJe), para verificar quantos processos estão disponíveis, tempo de atividade e outros itens. Também é novidade a fiscalização de custas judiciais e o olhar sistêmico para sugerir melhorias no fluxo e otimização dos procedimentos perante outros órgãos auxiliares como a Central de Processos Eletrônicos (CPE) e Centros de Conciliação do Estado de Rondônia (Cejusc).

Portaria de Correição

Todas as correições previstas estão dispostas na Portaria de Correição Permanente, publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE nº 175), de 17 de setembro. Vinte e quatro varas judiciais da capital passarão pelo processo de correição judicial virtual, no período de 5 de outubro a 9 de novembro.

Confira o Calendário Semestral de Correição Permanente