Assessoria
Publicada em 04/11/2020 às 11h30
Em visita a moradores das zonas Sul e Leste da cidade, o candidato a prefeito pela coligação “Porto Velho em boas mãos”, Vinícius Miguel, lamentou o fato de que, quatro anos após a última eleição, os candidatos ainda estejam “debatendo temas repisados da campanha de 2016, que já eram para ter sido superados, como abastecimento de água e redes de esgoto, alagamentos, redes de drenagem, mobilidade, urbanização, nova rodoviária, apoio aos distritos, enfim, uma série de promessas que se perderam ao longo dos anos e que voltam agora neste período eleitoral com nova roupagem e ares de novidade”.
O candidato do Cidadania citou resolução da ONU (64/292) de 2010, ampliada em 2015, reconhecendo o acesso à água potável e limpa e ao saneamento (redes de esgoto) como direitos humanos. Para ele, a universalização do saneamento é um desafio estratégico que passa por uma gestão integrada do meio ambiente, recursos hídricos, uso do solo e valorização das florestas como provedoras de água.
Com relação à urbanização, Vinicius Miguel diz que dois fatores sempre estiveram ausentes e foram relegados ou simplesmente ignorados: a lógica urbanística e as necessidades das pessoas. Para o candidato, urbanismo só tem sido visto como a óbvia limpeza de ruas e praças.
Para o candidato, a infraestrutura também não segue nenhuma lógica racional na escolha de prioridades. “Aqui temos ruas largas demais e qualidade asfáltica de menos, especialmente nesta campanha eleitoral quando estão sendo despejadas toneladas e toneladas de asfalto em ruas sem mínimo necessário de drenagem de águas pluviais e preparação adequada do solo, o que fatalmente resultará numa obra meramente eleitoreira sem qualidade praticamente nenhuma”.
A escassa sinalização viária e a inexistência de placas com a identificação das ruas também foi citada pelo jovem candidato. “A sensação é de que a cidade não recebe visitantes que transitem de carro ou mesmo a pé pelas ruas”, lamentou Vinícius.
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