Rondoniadinamica
Publicada em 11/12/2020 às 11h17
Aos três minutos e 30 segundos do trecho retirado de um vídeo gravado pelo site Rondoniaovivo durante a coletiva prestada pelo secretário de Saúde (Sesau/RO), o médico Fernando Máximo, um ataque completamente deliberado e sem lógica ecoa pelo salão:
“Você acredita em Papai Noel?”.
O membro do Governo de Rondônia, gerido pelo Coronel Marcos Rocha, sem partido, sem mais nem menos, decidiu responder de maneira absurdamente grosseira à pergunta feita pela repórter no local dedicado à entrevista.
Antes, o secretário estava indo muito bem explicando inclusive o protocolo e a logística que o Ministério da Saúde pretende imprimir a fim de viabilizar a vacinação para todo o Brasil.
Entretanto, a provocação ao atual prefeito Hildon Chaves, do PSDB, já se arrastava subliminarmente na fala do gestor.
“E o ministro da Saúde [Eduardo Pazuello] deixou bem claro: quem vai comprar a vacina é o Ministério da Saúde! Quem compra e distribui vacinas no Brasil, e isto acontece há décadas, é o Ministério da Saúde! Ponto! Ninguém mais compra vacina...”.
Nesta passagem, o médico já “alfinetava” o anúncio apresentado pelo tucano via Twitter e reforçado em vídeo encaminhado à imprensa alegando que o Município de Porto Velho já teria recursos para obter a vacina. Ele chegou a detalhar o esquema para a promoção do atendimento prioritário e previu o início da imunização para fevereiro de 2021.
O que poderia ser tratado como uma complementação, diga-se de passagem, foi concebido no discurso de Máximo como espécie de engodo deliberado, passível de chacota, isto enquanto paralelamente Rondônia chega ao patamar de 1,6 mil mortes por causa da pandemia.
Quem tem a ganhar com a politização da vacinação? A população, certamente, não tem.
VEJA O VÍDEO:
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