Rondoniadinamica
Publicada em 17/12/2020 às 10h00
Atualizada no dia 18/12/20 - às 15h39 com a versão da Energisa
Porto Velho, RO – A CPI da Energisa terminou. E não terminou em “pizza” como a grande maioria acaba.
Os resultados colhidos através do instituto encabeçado pelo presidente Alex Redano (Republicanos) em parceria com o relator Jair Montes (Avante) – e demais componentes –, resumiram, em cinquentas páginas muito bem condensadas, as consequências experenciadas pelo cidadão rondoniense desde que a Energisa SA assumiu as rédeas da concessão.
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A sequela mais sintomática de todo esse imbróglio foi o trecho em que a CPI da Energisa diz, expressamente, que tanto Ministério Publico Estadual (MP/RO) quanto Ministério Público Federal (MPF/RO) precisam tomar providências em relação aos diretores do empreendimento.
O documento cita nominalmente um deles: André Theobald (foto).
As providências, no caso, de acordo com o relatório elaborado por Jair Montes, seriam nas esferas cíveis, administrativas e criminais.
Em seguida, recomendou-se aos Ministérios Públicos Estadual e Federal a promoção de ações de dano moral coletivos “em favor do povo de Rondônia por todos os males causados e que em caso de vitória nas ações, todos os valores sejam revertidos em créditos de compensação nas faturas energéticas dos 660 mil consumidores do estado”.
A Assembleia Legislativa (ALE/RO) ainda destacará um de seus procuradores para acompanhar o andamento das denúncias nos órgãos de fiscalização e controle, além de integrar a ação civil pública em curso na Justiça Federal como terceiro interessado. Isto, tirando o pedido de instauração de procedimento visando a caducidade do contrato, é o efeito mais significativo dos trabalhos desencadeados no âmbito do Legislativo durante 2020.
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VERSÃO DA ENERGISA
A Energisa está confiante no plano de trabalho que desenvolveu para Rondônia. Desde que chegou ao estado, em outubro de 2018, a empresa já incluiu mais de 58 mil clientes no sistema de distribuição de energia. Na prática, isso equivale a dar acesso à energia elétrica para cerca de 200 mil pessoas, mais de 10% da população de Rondônia que não tinha eletricidade ou que estavam ligados por meio de redes clandestinas e inseguras. Esta semana, a empresa ligou mais duas subestações de um conjunto de 15 grandes obras entregues em 2020, com investimento de mais de R$ 1 bilhão.
O volume investido em apenas dois anos é superior ao que foi investido em 10 anos de controle estatal. Todas essas iniciativas já se refletem nos indicadores de qualidade da concessão, que são reportados mensalmente para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), cuja regulação a empresa segue integralmente.
Além disso, a Energisa ampliou em mais de 50% seu quadro de colaboradores desde que assumiu a companhia. Em conjunto com os colaboradores das empresas terceirizadas somamos mais de 4 mil trabalhadores, e hoje somos o maior empregador privado do Estado de Rondônia.
A Energisa promove a inclusão social dos que não tem acesso à energia, investe, emprega e contribui para o desenvolvimento sustentável e o bem estar de todos Rondonienses. Este é o nosso compromisso.
Esta é a verdade que deve ser conhecida.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2020/12/cpi-da-energisa-pediu-ao-mp-de-rondonia-e-ao-mpf-providencias-civeis-administrativas-e-criminais-contra-o-diretor-andre-theobald,92784.shtml