José Luiz Alves
Publicada em 31/12/2020 às 09h15
Agricultura familiar em época de crise...!
A futura administração do prefeito reeleito Hildon Chaves (PSDB), com todo o respeito de nossa parte, deve olhar com um pouco mais de carinho e atenção aos agricultores familiares, incluindo a piscicultura no município de Porto Velho que se encontra em processo falimentar. Os gestores nesta área da administração que está findando, falaram muito prometeram demais e não realizaram o suficiente para suprir as necessidades estruturais aos pequenos agricultores, que geram emprego e rendas nas áreas urbanas e rurais.
A ausência de condições para comercializar e transportar com higiene e segurança, capaz de garantir à saúde dos consumidores das hortaliças, legumes e hortifrutigranjeiros das pequenas propriedades até os consumidores no centro e bairros da capital, provoca a presença dos atravessadores que impõe o preço que lhes convêm comercializando com feirantes e donos de quitandas, na maioria das vezes até pelo valor triplicado que pagaram ao produtor rural lá na ponta.
Em tempos de crises e pandemia, com o dinheiro curto, um passeio com um pouco de conversa civilizada com certeza absoluta os técnicos da prefeitura, se existir interesse do Poder Executivo, podem constatar que a presença dos atravessadores é uma realidade incontestável. Se houver vontade política do Poder Executivo, sem contar apoio de vereadores, essa realidade pode mudar beneficiando os pequenos produtores rurais e os consumidores.
A título de ilustração: não precisa buscar exemplos e conhecimento no Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, basta visitar as feiras livres e pontos de comercialização de Cacoal, Ji-Paraná e Rolim de Moura e Vilhena. A produção da agricultura familiar no município de Porto Velho é de ótima qualidade e tem espaço para crescer, porém ajustes neste setor por parte do município se fazem necessários, que vão desde uma fiscalização eficiente nos pontos de comercialização, ao combate aos atravessadores.
Cuidando do rebanho
Os técnicos da Agência Idaron, iniciam no começo de janeiro uma campanha orientando os produtores rurais sob a necessidade do controle da Brucelose no rebanho leiteiro. Também vão orientar os produtores de café sobre o Nematoide que afeta a raiz do produto reduzindo a colheita e causando prejuízos aos lavoureiros.
Do Cone Sul!
Recebi umas imagens enviadas pelo engenheiro agrônomo, Robson Rizzon, lá de Vilhena revelando a beleza nas lavouras de soja depois da chegada das chuvas mesmo que um pouco atrasadas, mas segundo ele o plantio se recuperou equilibrando em tempo a produção. Mesmo assim haverá uma queda na colheita da oleaginosa naquela região, que ainda não há como prever o percentual. Na região de Porto Velho a colheita começa entre os dias 8 e 10, no máximo até 15 de janeiro.
Se desdobrando!
O secretário de Agricultura, Evandro Padovani vem se desdobrando na organização do encontro entre autoridades ligadas ao agronegócio, para o inicio de março em Porto Velho para tratar do AMACRO, instituição que será implantada reunindo os estados do Amazonas, Acre e Rondônia. Entre os convidados estão o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, a superintendente da Sudam, Louise Carolina Campos, os três governadores dos estados envolvidos no processo, bem como as bancadas federais, produtores rurais e outras autoridades. A projeção do evento está prevista para a primeira semana de março.
Fungando...!!!
Enquanto isso a inflação velha de guerra continua fungando no cangote do trabalhador, com os gêneros de primeira necessidade não demonstrando sinal de queda nos preços, nas gôndolas de supermercados. Carne, café, arroz, leite, óleo e outros produtos continuam com os valores variando, em determinados locais em até 35% acima do que se pagava antes da metade do ano.
Mensagens!!!
Entre as dezenas de mensagens positivas que recebi neste final de ano e Natal, quero destacar umas e agradecendo a todos que acompanharam o nosso. O presidente do Banco da Amazônia, Valdecir Tose, a superintendente da Suframa, Louise Carolina Campo, o superintendente da Fiero, Gilberto Batista, o presidente do Banco do Povo, Manoel Serra, o superintendente do Banco do Brasil, Edson Lemos, o secretário de Agricultura, Evandro Padovani. Retribuo desejando sucesso a todos os rondonienses e de minha parte continuarei produzindo noticias sobre o campo, pois, mesmo com muitas dificuldades atravessamos 2020.
Até a próxima
As vezes nadando e outras tantas com água batendo no peito, superamos 2020, então que venha 2021, solicitando a Deus que proteja, ricos e pobres, e, como dizia Getúlio Vargas, “brancos e negros, pois todos merecem paz e saúde”... !
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