Assessoria
Publicada em 27/01/2021 às 14h48
O deputado Adelino Follador (DEM) agradeceu ao Executivo Estadual pela decisão de liberar o serviço de transporte dos táxis e vans que prestam serviços do Interior para a Capital e vice-versa, mas pediu que seja flexibilizado o dispositivo legal para que os taxistas sejam autorizados a transportar pelo menos três passageiros e não apenas dois.
Esta decisão, fundada no Decreto nº 25.728, vigora até domingo, segundo disse o deputado nesta terça-feira (27), depois de discutir a situação com a Casa Civil do Governo. Ele voltou a defender as medidas de enfrentamento e combate à Covid-19, mas explicou que em relação ao transporte dos taxis, não faz sentido transportar dois e não três passageiros, visto que, de qualquer forma, duas pessoas seguem juntas acomodadas ou banco de trás (passageiros) ou ao lado do motorista. “Então não faz sentido, tanto faz transportar dois ou três que os riscos são os mesmos”, disse o deputado informando que pediu providências ao Executivo para solucionar o problema.
Ao justificar o pedido que reiterou ao chefe do Governo, Follador declarou achar estranho a regra valer apenas para os taxistas e vans e não para os serviços de transporte por aplicativo, que continuam transportando o quanto querem, sem definição de lotação. “É uma incongruência constatar que os veículos da Agência de Regulação (Agero) transportem quatro ou cinco pessoas (fiscais e técnicos) para multar taxistas que transportam três passageiros”, pontuou Adelino Follador exigindo que a regra seja para todos e não só para os taxistas.
O deputado disse que como toda pessoa de bom senso continua pedindo que as pessoas, de modo geral, continuem o esforço para o combate da Covid-19, adotando os protocolos de proteção, com o uso de máscaras, álcool 70%, assepsia das mãos e o distanciamento social, mas espera que o Executivo encontre uma solução adequada para o serviço de transporte. “Ou proíbe para todos ou, pelo menos, libera o transporte de três passageiros para os taxistas, visto que do contrário, é impossível manter os preços das corridas”, afirmou explicando que da forma em que se encontra o taxista terá que pagar para trabalhar.
Adelino Follador declarou estar confiante numa decisão do Governo que atenda esta reivindicação dos taxistas, categoria que sempre encontrou nele um parceiro na luta pela regulamentação, defesa e pela melhoria das condições de trabalho.
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