Notícia ao Minuto - Portugal
Publicada em 28/01/2021 às 15h34
Na primeira conversa telefónica entre os dois responsáveis, o ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, "enfatizou a importância de lidar com a agressão iraniana para garantir a estabilidade regional", na versão do Governo israelita, divulgada em comunicado.
Austin reafirmou o compromisso de manter relações de cooperação militar entre os Estados Unidos e Israel e Gantz pediu um "diálogo contínuo e coordenação estratégica em todos os níveis".
Na quarta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, suspendeu temporariamente os acordos de venda de armas iniciados pelo seu antecessor, Donald Trump, incluindo o avião F-35, para os Emirados Árabes Unidos.
Essa venda, à qual Washington se opôs durante anos, coincidiu com o anúncio, em setembro, da decisão dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein de assinar acordos para estabelecer relações diplomáticas com Israel.
A decisão gerou polémica, e Gantz viajou para Washington, nessa altura, para se encontrar com o então secretário de Defesa, Mark Asper, e com outros altos funcionários do Pentágono para garantir a vantagem militar de Israel no Médio Oriente.
Os Emirados Árabes Unidos são um dos principais parceiros dos EUA no Golfo e um empenhado inimigo do Irão, contra quem o Governo Trump conseguiu unir Israel e os seus aliados árabes, incluindo a Arábia Saudita.
Israel espera agora que o Governo do Presidente Biden não volte ao acordo nuclear com o Irão, do qual Trump saiu em 2018, explicando que esse gesto "seria um erro", segundo uma declaração de hoje do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
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