G1
Publicada em 03/02/2021 às 14h46
Mario Draghi, o ex-chefe do Banco Central Europeu, aceitou o convite para tentar formar um governo na Itália nesta quarta-feira (3).
Ele afirmou que vai negociar com os parlamentares e, então, dirá ao presidente Sergio Mattarella se conseguirá ou não criar uma coalizão para governar o país.
Se Giuseppe Conte não conseguir compor uma nova maioria parlamentar, os italianos terão de ir às urnas em meio à pandemia
Em uma declaração curta, Draghi disse que a Itália enfrenta um momento difícil e que vai procurar o Parlamento com respeito. Ele disse que os deputados são a expressão da vontade popular.
Draghi afirmou que espera que haja união das forças políticas. O Parlamento está fragmentado, e alguns partidos são contra formar uma coalizão liderada por um tecnocrata, e não por um político.
Foi Mattarella que pediu a Draghi que ele tentasse formar um governo. Inicialmente, o presidente havia tentado reerguer o governo do ex-primeiro-ministro Giuseppe Conte, mas a iniciativa fracassou.
Mattarella poderia convocar novas eleições ou pedir a alguém que tentasse formar um novo governo.
O presidente do país considerou que eleições nacionais durante a pandemia do coronavírus seriam imprudentes. Além disso, sem um governo, o país poderia perder um fundo de 200 bilhões de euros (R$ 1,3 trilhão) da União Europeia.
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