Rondoniadinamica
Publicada em 09/02/2021 às 09h16
Porto Velho, RO – Rondônia voltou ao noticiário brasileiro na última segunda-feira (08). Durante o Jornal Nacional, veiculado pela Rede Globo, o estado ganhou protagonismo por chegar ao colapso no sistema público de saúde em decorrência do Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2).
Até agora, foram computadas 2.346 mortes na unidade federativa da Região Norte em questão.
William Bonner anunciou:
“O sistema de saúde entrou em colapso em Rondônia. Pacientes estão sendo transferidos para outros estados”.
Em seguida, Maríndia Moura, repórter da Rede Amazônica, relatou:
“Todos os 291 leitos de UTI da rede pública exclusivos para pacientes com COVID-19 estão ocupados. E o governo de Rondônia diz que não há mais como aumentar o número de vagas”.
Em seguida, o secretário de Saúde (Sesau/RO) Fernando Máximo asseverou:
“Nós atingimos o nosso limite. E o pior: nós não temos perspectiva de criar novos leitos. Nem que apareçam muitos médicos não tem mais estrutura física para aumentar”.
O texto do Jornal Nacional prossegue alertando que vinte e seis pessoas aguardam por vagas em UTIs em Rondônia. Vinte e sete pacientes graves já foram transferidos para outros estados, como Espírito Santos e Mato Grosso do Sul.
Em outro trecho, o noticiário pontua que a média de mortes por COVID-19 em Rondônia é maior do que a brasileira.
São 132 mortes para cada cem mil habitantes; enquanto no Brasil são 110 óbitos para os mesmos cem mil habitantes.
“A esperança para sair desse caos é a vacinação, que anda a passos lentos”, pontua a reportagem.
A informação contratas com a declaração de Marcos Rocha, também ontem, ao apresentador Datena, da Rádio Bandeirantes. O chefe do Executivo minimizou o número de óbitos em Rondônia alegando que, comparado ao restante do Brasil, ainda seria baixo.
O mandatário do Palácio Rio Madeira deixou claro que, na visão dele, se comparado a outros estados do Brasil, Rondônia detém índice de letalidade baixo, a despeito das mais de duas mil mortes.
“Nós curamos 130 mil pessoas, mas temos aí 2 mil pessoas que faleceram. Parece pouco em relação ao que tem acontecido no Brasil e é. Valor bem abaixo do que acontece no País como um todo”, concluiu.
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