ASCOM
Publicada em 23/02/2021 às 17h01
O processo de imunização contra a covid-19 está em curso no Brasil, assim como o retorno dos alunos às escolas. Atuando na linha de frente do combate ao novo coronavírus, o médico Marco Aurélio Sáfadi, professor de Infectologia da Santa Casa de São Paulo, acredita no efeito das vacinas para a diminuição de mortes e hospitalizações, aliviando assim a sobrecarga nos serviços de saúde. “Não significa erradicar o vírus, mas ajuda no controle da pandemia. Se a imunização alcançar uma proporção grande da população, serão beneficiados grupos para os quais ela não pode ainda ser aplicada, como crianças e adolescentes”, afirmou em entrevista ao programa “A Hora e a Vez da Pequena Empresa”. Dados da Santa Casa de São Paulo mostram que as vacinas protegem não só da doença, mas também da infecção em algum grau.De acordo com Sáfadi, cerca de 80 milhões de brasileiros fazem parte dos grupos de risco a serem vacinados com duas doses e, considerando a velocidade da implementação da vacinação, ainda com carência de doses, a tendência é que seja um processo demorado, levando todo ano de 2021. Recentemente, o infectologista foi convidado a integrar a Comissão Médica da Educação do Estado de São Paulo, criada para garantir a retomada com responsabilidade e segurança aos alunos e profissionais de ensino. Segundo Sáfadi, a covid-19 tem peculiaridades, uma delas é o seu comportamento na população pediátrica. “Claro que há casos graves e até mortes, mas desproporcionalmente menor do que em adultos. Além disso, ao longo da pandemia verificamos que as crianças, ao contrário do que supúnhamos, não são vetores relevantes de transmissão da covid-19”, relata. Neste momento, a evasão escolar é uma preocupação. “Quanto mais tempo fora das escolas, menor a chance dos alunos retornarem”, frisa. Ele lembra ainda que interrupção das atividades escolares trouxe outros grandes prejuízos para crianças e adolescentes, como depressão e baixo rendimento cognitivo e de aprendizado.
Diante das opções, qual vacina tomar? De acordo com o infectologista, “aquela que primeiro estiver ao seu alcance desde que registrada pelas autoridades e agências regulatórias, pressupondo que foram avaliadas, testadas e representam possibilidade de prevenção”, orienta.
Assista:https://youtu.be/w54h6-ffALc
Simpi/Dafolha: Micro e pequenas indústrias começam o ano com saldo negativo de vagas
Em 2020 o Brasil sofreu uma grande baixa em relação aos postos de trabalho formal, fechando o ano com 14,1 milhões de brasileiros desempregados, o equivalente a 14,3% da população, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged). A indústria, entretanto, que emprega hoje 9,7 milhões de trabalhadores, ainda segundo o Caged, foi o setor que mais criou empregos formais no ano passado, fechando com saldo positivo de 207.540 novas vagas. Apesar disso, de acordo com o Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pela Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi), levando em consideração o universo das micro e pequena indústrias, o cenário se mostra diferente, já que quase metade (47%) das micro e pequenas indústrias (MPI’s) começou janeiro de 2021 com menos funcionários que no mesmo período do ano passado. Uma em cada três (29%) demitiram mais de cinco funcionários. Segundo a pesquisa, o último mês com saldo positivo de vagas na categoria foi em fevereiro 2020. Em março, que marcou efetivamente o início do isolamento social, observa-se uma queda de 10 pontos no índice de contratações e demissões. Anteriormente, o mês de outubro de 2019 havia sido, historicamente, o último a registrar saldo negativo. Para o presidente do Simpi, Joseph Couri, este é o resultado de meses de quebra da cadeia produtiva. “Fatores como a falta de acesso a crédito, baixo capital de giro e os entraves no fornecimento de insumos e matéria prima influenciaram para agravar o cenário. O empresário, sem saída, reduz o quadro de funcionários, o que reflete, inclusive no desempenho na produção. É um círculo vicioso. O governo deveria se preocupar mais com a micro e pequena indústria, que é a base da cadeia produtiva”, alerta.
MEI vai receber auxílio emergencial em 2021?
Com a expectativa pela confirmação do retorno do benefício pago durante o ano de 2020 às famílias de baixa renda, o MEI também quer saber se vai receber o auxílio emergencial neste ano, o que explicamos: O auxílio emergencial pago durante nove meses de 2020 teve como público-alvo os brasileiros considerados como de baixa renda e desta forma, o benefício serviu para auxiliar esta parte da população no dia-a-dia enquanto durasse o período de calamidade pública. Terminado esse período e o auxílio sendo oficialmente dado como finalizado, o assunto perdurou no Congresso Nacional. E o governo federal tem articulado o retorno do auxílio emergencial junto com os novos presidentes das casas do Congresso Nacional e conforme já afirmado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, o auxilio terá seu retorno em março e entre os beneficiados estarão os MEI’s, desde que cumpra os requisitos impostos pela Lei 13.982/20, como ter maior de idade, não receber benefício previdenciário ou assistencial, com exceção do Bolsa Família e ter renda mensal por pessoa de até meio salário mínimo ou renda familiar total mensal de até três salários mínimos.
Não está na hora de colocar seu produto para vender nas redes digitais?
Desde a chegada do novo coronavírus no Brasil, o cenário econômico ainda está nebuloso, dando apenas sinais tímidos de uma lenta retomada. Neste momento, ampliar os conhecimentos e investir em ações digitais para os pequenos negócios é fundamental para que o microempreendedor continue atuando no mercado. Quem fez a transição do negócio a tempo e apostou em estratégias de marketing digital para alavancar as vendas e manter o negócio de pé, conseguiu sofrer impactos menores. Atuar no online significa valer-se de estratégias digitais que podem ajudar no processo de conquista e fidelização deste novo consumidor final, que agora, com receio de sair, está comprando mais pela internet. O Simpi oferece aos associados opções para quem ainda não entende nada de marketing digital, onde aprenderá a colocar seus produtos à venda na “cara do comprador” seja na sua cidade, seja no seu estado ou para outros estados. Você terá à disposição cursos básicos em vendas via facebook, Instagram e demais redes sociais, assim como poderá confeccionar sua fanpage e gerenciar sites ou blogs e produzir conteúdos relevantes e que sejam de acordo com a sua empresa e sua expectativa de vendas. Além dos cursos e da implantação das redes, terá também a disposição a plataforma Kypséli, o marketplace exclusivo para micro e pequenas empresas.
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