Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 25/02/2021 às 15h05
Covid-19 – A exemplo da anterior, esta semana, até ontem, mais de uma centena de pessoas foram a óbito na capital e no interior de Rondônia. É um número muito elevado, mesmo com a ação do vírus aumentando na maioria dos Estados, o que já era esperado, em razão do Carnaval. Apesar de o cancelamento das festividades boa parte do povo não tem consciência da ação letal do vírus. Em muitos casos abusam não tomando as devidas precauções. O resultado se reflete nos números diários da Secretaria de Saúde (Sesau) do Estado, com número elevado de mortes e contaminações, além das UTIs e até enfermarias de hospitais públicos e privados lotadas e sem condições de atender a demanda, crescente e assustadora.
Covi-19 II – O secretário de Saúde de Rondônia, médico Fernando Máximo tem alertado pelas redes sociais, em entrevistas à imprensa sobre as dificuldades enfrentadas para se combater e controlar a pandemia, mas os abusos continuam e festas nas cidades e área rural são constantes. Alguém já disse e com enorme razão, que o secretário estaria agindo mais como médico que secretário. E não está errado. Não adianta ele ficar na linha de frente de atendimento aos contaminados. Há pessoal qualificado para isso, talvez insuficiente. É necessário que ele faça o trabalho técnico e político de ampliar leitos, de o Estado tomar medidas rígidas no cumprimento do protocolo e buscar mais apoio do governo federal na liberação de vacinas. Inclusive pressionar nossa pacata Bancada Federal.
Convid-19 III – Numa situação caótica como a atual, que não é só de Rondônia, mas do planeta é necessário um trabalho permanente de combate e controle e não o paliativo. Tem que se evitar a contaminação e, para isso, a população tem que ser alertada e cobrada constantemente, punida, se for o caso, para que se contenha o avanço a cada dia mais abrangente e perigoso do vírus. Investir no preventivo, no caso a vacina é o caminho mais curto para controlar a ação rápida e devastadora da pandemia que está desafiando a ciência do mundo.
Vacina – A preocupação maior sempre foi com a vacina. Em menos de um ano se conseguiu um antídoto para amenizar a situação de avanço da contaminação pelo coronavírus. Um recorde se comparado as demais pandemias mundiais, que levaram muitos anos para se conseguir uma vacina. Hoje o caminho mais curto e eficiente é a vacina, que já existe em vários países, inclusive no Brasil. O correto seria investir na vacinação das pessoas, com prioridade para quem está trabalhando, seja no comércio, na indústria, na lavoura, profissionais liberais e quem está na linha de frente de combate e controle da pandemia. Quem está no grupo de risco, fique em casa, espera mais um pouco. Esse pessoal permanecendo em casa e quem trabalha sendo imunizado a situação será amenizada em curto período. É uma questão lógica.
Convidado – A superintendente da Sudam-Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, Louise Caroline Campos, convidou o jornalista, José Luiz Alves, que escreve semanalmente no RONDONIA DINÂMICA a coluna “Campo e Lavoura” e apresenta na Rede TV! programa sobre agronegócio, para visitar áreas produtivas com objetivo de produzir reportagens mostrando a integração e desenvolvimento dos estados do Pará, Amazonas, Acre e Rondônia. Com o apoio do vice-presidente Hamilton Mourão, Louise Caroline Campos, apresenta projetos para a região Norte voltados para área ambiental e sustentável. José Luiz Alves deverá permanecer uma semana visitando e conhecendo os planos e projetos. Segundo o jornalista, isso é importante para a região, que necessita se desenvolver de maneira sustentável sem agredir o meio ambiente
Respigo
Historiador, militante político ativo e membro do PDS, o professor Francisco Matias durante mais de dois meses travou uma batalha acirrada contra o coronavírus. Infelizmente perdeu e veio a óbito na madrugada de hoje (25) +++ Matias sempre foi um contador da história de Rondônia, mas a partir de hoje faz parte dela. Nossos sentimentos à Família +++ O caminho para controle do coronavírus é a vacinação. O custo é menor que UTIs e o risco de morte é mínimo +++ Estado e prefeituras que tenham recursos financeiros disponíveis devem comprar a vacina. Esse trabalho que o secretário Fernando Máximo deve pilotar e não ficar se lamentando e assustando a população pelas redes sociais +++ E o decreto normatizando o que pode e o que não pode tem que ser cumprido com eficiência e o máximo de rigor. Quem não se enquadrar tem que sofrer as sanções previstas, pois a maioria não pode pagar pela irresponsabilidade de uma minoria irresponsável, inconsequente, que não obedece ao protocolo de combate e controle da pandemia.
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