Rondoniadinamica
Publicada em 13/03/2021 às 09h38
Porto Velho, RO – Assim como ocorreu com o Amazonas, Rondônia está prestes a enfrentar uma situação desesperadora e inédita dentro da questão do Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2), que, por sua vez, já é suficientemente aterrorizante.
Primeiramente, a sirene com o alerta vermelho soou com a declaração do prefeito Pedro Fernandes, de Cujubim.
RELEMBRE
Prefeito de Cujubim alerta para o colapso de fornecimento de oxigênio para os municípios
O prenúncio da tragédia virou notícia nacional, com nota veiculada pelo site “O Antagonista”, esta intitulada:
“PGR alerta Pazuello sobre risco de colapso em Rondônia por falta de oxigênio”.
O Ofício reiterou o que o Fernandes havia dito. Daqui a 15 dias apenas o oxigênio pode acabar e Rondônia deve entrar numa espiral catastrófica ainda mais contundente, levando em conta o abarrotamento das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e a ocupação crítica dos leitos clínicos. Isto, tanto na rede pública quanto na privada, diga-se de passagem.
Até o último Boletim encaminhado às redações pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau/RO), pasta gerida pelo médico Fernando Máximo na gestão Coronel Marcos Rocha, sem partido, 3.313 vidas se esvaíram exclusivamente por causa do vírus.
Falando em Rocha, agora é o momento perfeito para que o chefe do Executivo estadual demonstre que essa pretensa amizade com o presidente da República, por ora aparentemente de mão única – ao menos levando em conta efeitos práticos à sociedade rondoniense –, vale no mínimo o ar do povo sob sua regência administrativa.
Em 2018, ainda enquanto candidato, o militar fazia questão de entoar o nome de Jair Bolsonaro por onde fosse foi justamente isso que o alçou à condição de mandatário-mor do Palácio Rio Madeira.
Essa subserviência a todo o custo acaba, inclusive, causando impactos negativos na saúde das pessoas, já que, sem pressa enquanto cidadãos e cidadãs morrem, o gestor de Rondônia entendeu por bem aguardar os cronogramas de Brasília, da União, a respeito de situações voltadas à vacina.
Contrastando à inanição de Rocha, o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, do PSDB, anunciou na última sexta-feira (12) a compra de 400 mil doses do imunizante AstraZeneca/Oxford.
Dormir em berço esplêndido sobre o assunto vacina já é algo bastante grave, agora, se optar pela letargia, de novo, mas agora acerca do fim do oxigênio, o governador deixará mais do que claro que a incompetência lhe apraz.
Incompetência mortal, diga-se de passagem.
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