Folha do Sul
Publicada em 15/03/2021 às 13h40
Durante votação, a Câmara de Vereadores de Chupinguaia decidiu suspender, por um ano, o pagamento do polêmico auxílio-alimentação de R$ 600,00, aprovado pela legislatura anterior, em 2019.
Além dos parlamentares, todos os servidores da Casa, incluindo comissionados, têm direito ao benefício. O funcionalismo, no entanto, continuará recebendo o auxílio. Apenas o dos vereadores ficará suspenso.
Em conversa com um eleitor presente à sessão, o presidente do Legislativo, Toninho Bertozzi (PSDB), disse que a decisão, apoiada por todos os parlamentares, foi uma resposta ao “clamor do povo de Chupinguaia”.
O que o vereador chama de “clamor”, na verdade foi um sentimento de revolta que começou nas redes sociais e em grupos no WhatsApp, explodindo em seguida nas ruas, com manifestações e buzinaços.
A matéria, no entanto, ainda não foi definitivamente sepultada e, após a suspensão por um ano, poderá voltar a ser discutida na Câmara.
A assessoria jurídica do Parlamento chupinguaiense está redigindo uma carta que será enviada à Diocese de Ji-Paraná, à qual está subordinado o padre Marcos Bento que, num vídeo, criticou duramente o auxílio-alimentação, chamando os vereadores chupinguaienses de “safados”, “bandidos” e que tiveram atitude “de corja, de quadrilha, que não tá nem aí para a situação do povo".
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