Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 20/03/2021 às 11h17
Além do coronavírus, que lamentavelmente ocupa a maior parte do noticiário no mundo, as eleições gerais do próximo ano, mesmo que correndo por fora também estão ativas nos bastidores da política. Em 2022 serão eleitos presidente da República, governadores e seus vices; uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas.
Na mais recente Opinião postada no sábado (18) o ex-governador Ivo Cassol (PP) e o prefeito-reeleito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) motivaram o tema, pois saíram na frente na sucessão estadual do próximo ano. Cassol e Hildon são candidatos em potencial em 2022 e já se movimentam na organização de grupos de apoio à campanha eleitoral e a confirmação dos nomes nas convenções partidárias que serão realizadas no próximo ano.
Se há quem saiu na frente, também marcam terreno os candidatos do bloco “Correndo por fora”, que certamente estarão na linha de frente na campanha eleitoral do próximo ano. Hoje podemos destacar os nomes dos ex-prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, do PT e o seu colega Ramon Cujuí, que foi candidato a prefeito em 2020 e deixou ótima impressão. Sobrinho e Cujuí certamente farão uma dupla de enorme força eleitoral em 2022 como candidatos a governador e senador. Até as convenções ambos definirão a opção de candidatura à sucessão estadual e ao Senado. Mas mesmo com o PT em baixa são pessoas com representação eleitoral.
O ex-governador Daniel Pereira, que preside o Solidariedade em Rondônia também está entre os nomes em condições de concorrer ao cargo, que ele ocupou em 2018, no período de abril a dezembro, quando era vice a assumiu com a renúncia de Confúcio Moura (MDB), que concorreu e se elegeu ao Senado. É um político experiente. Já passou pela Assembleia Legislativa, pelo governo do Estado, hoje é superintendente do Sebrae-RO e presidiu por mais de um mandato o Sindicato dos Servidores Federais de Rondônia-Sindsef. Olho nele.
Dois nomes do interior devem ser considerados, porque demonstraram, que são bons de votos nas eleições ao Senado em 2018: Jesualdo Pires (PSB), de Ji-Paraná e Jaime Bagattoli (PSL), de Vilhena. Não se elegeram, mas Bagattoli somou 212.077 votos, 18.284 a menos que Confúcio, que obteve 230.361 votos.
Bagattoli disputou uma eleição pela primeira vez e, segundo os mais atentos observadores da política no Estado, com mais alguns dias de campanha teria superado Confúcio, que já foi prefeito de Ariquemes, deputado federal, duas vezes seguidas governador e estaria hoje no Senado. Não há como ignorar Bagattoli numa disputa pelo governo do Estado, ou mesmo ao Senado, no próximo ano.
O ex-deputado estadual e com dois mandatos seguidos de prefeito de Ji-Paraná, segundo maior e mais importante município do Estado, Jesualdo Pires é sempre um nome permanente na lista de prováveis candidatos à sucessão estadual. Jesualdo concorreu ao Senado em 2018 e somou 195.641 votos, 16.436 a menos que Bagattoli. Tem plenas condições de assumir uma candidatura a governador e ser coroado de êxito.
Não dá para deixar de fora o jovem Vinicius Miguel, que foi a sensação das eleições ao governo do Estado em 2018. Sem nunca ter disputada uma eleição somou 110.585 votos, na época pela Rede. Nas eleições de 2020, quando disputou a Prefeitura de Porto Velho, Vinicius estava cotado para chegar ao segundo turno e tudo sinalizada que seria o adversário de Hildon Chaves, tucano que concorria à reeleição e nome certo para o segundo turno. A ex-vereadora Cristiane Lopes (PP) surpreendeu, venceu Vinícius, mas concorreu –e perdeu– para Hildon no segundo turno.
Outros concorrentes fortes, bons de votos, como o governador Marcos Rocha (Sem Partido), deputado federal Léo Moraes (Podemos) e o senador Marcos Rogério, candidatos de ponta ao governo de Rondônia serão protagonistas da próxima Opinião.
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