ARQUIVAMENTO Ministério Público de Rondônia arquiva investigação que visava apurar conduta de 'empresário' do futebol por tráfico internacional de pessoas e estelionato Publicada em 11/03/2020 às 09:28 Porto Velho, RO — " Salienta-se, acima de tudo, que o arquivamento não é um incentivo à criminalidade. É uma medida protetiva que prestigia, inclusive, a Justiça, vez que a energia utilizada será revertida noutras situações em que a sociedade poderá constatar a efetiva aplicação da Lei Penal". Foi assim que o promotor de Justiça Valdemir de Jesus Vieira, membro do Ministério Público de Rondônia (MP/RO), justificou o encerramento de investigação patrocinada a partir de denúncia apresentada por suposto atleta que teria sido cooptado por determinado "empresário" do futebol para jogar em clube na Albânia, a quase dez mil quilômetros no Brasil, país este situado ao sudeste da Europa. O procedimento foi instaurado a partir da Procuradoria da República (MPF) do Município de Guajará-Mirim, "com a finalidade de apurar, inicialmente, eventual prática do delito de tráfico internacional de pessoas e/ou estelionato por suposto empresário de futebol e intermediador de jogadores brasileiros". Diz a peça que "O feito foi instaurado a partir de representação formulada por [...], o qual noticiou, em resumo, que está tentando seguir a carreira de jogador de futebol profissional e por conta disso conheceu a pessoa de “[...] ”, que o recrutou para jogar futebol em um clube da Albânia, tendo pago a quantia de aproximadamente 1.500 euros (cerca de R$ 7.000,00) a ele, a título de remuneração pelo serviço de agenciamento". Em seguida é mencionado: "Que teria levado consigo 500 euros, os quais foram entregues ao treinador do clube da Albânia, como “taxa” de transferência de federação, porém tal contratação nunca se efetivou". O MPF promoveu declínio de atribuição em favor do MP/RO, "argumentando que não há indícios da prática do delito tráfico de pessoas ou qualquer outro de competência da justiça federal. Sustentou, ainda, que vislumbra-se a possível prática do delito de estelionato, e por não existir transnacionalidade neste crime, por simetria, afasta-se a atribuição do MPF para atuar no presente feito". Para promover o arquivamento, o promotor Valdemir de Jesus também anotou: " Compulsando o feito, observa-se que os únicos documentos que instruem a Notícia de Fato são as declarações prestadas pelo comunicante [...]e seu genitor [...], os quais sequer apresentaram comprovante de pagamento (depósito/transferência bancária) ao suposto estelionatário, ou qualquer documento apto a instruir o noticiado". E concluiu: "Além disso, temos apenas o provável nome do suposto autor do delito, sendo desconhecida sua qualificação ou sua atual localização. Sequer sabemos se a consumação do suposto delito de estelionato se deu nesta Comarca, vez que ao contrário do contido na manifestação ministerial de fls. , a competência será fixada na Comarca em que se localiza a agência bancária do favorecido". VEJA O DOCUMENTO ABAIXO: Fonte: Rondoniadinamica Leia Também Ministério Público de Rondônia arquiva investigação sobre tráfico internacional de pessoas e estelionato Prefeito Hildon Chaves faz parceria com 5º BEC para asfaltar bairros da capital Deputado Anderson quer adequações urgentes nas escolas João Bento e Duque de Caxias para retorno das aulas Marcos Rocha apresenta propostas de ações de proteção e desenvolvimento da Amazônia ao general Mourão Aumento à PM pode custar R$ 200 milhões; tabela sugere preços menores nas taxas do Detran; novidade na Comunicação de Hildon Twitter Facebook instagram pinterest