POSICIONAMENTO

Sindicatos da área da saúde relatam defasagem salarial e cobram novo PCCR em reunião com parlamentares

Representantes de cinco sindicatos ligados à área da saúde, participaram nesta terça-feira (03) de reunião especial na Assembleia Legislativa de Rondônia, para tratar da necessidade urgente de um posicionamento do Governo Estadual, sobre a elaboração de um novo PCCR – Plano de Carreira, Cargos e Salários dos servidores da Secretaria Estadual de Saúde. Os sindicalistas e demais servidores fizeram seus relatos, no encontro que contou com a participação de seis parlamentares.

A reunião foi coordenada pelo presidente da Assembleia, Laerte Gomes (PSDB), e contou ainda com as participações dos deputados Doutor Neidson (PMN), Jair Montes (PTC), Cabo Jhony Paixão (PRB), Marcelo Cruz (PTB) e Alex Redano (PRB).

Logo na abertura do encontro, Laerte Gomes destacou que a Assembleia Legislativa, através do conjunto de seus parlamentares, já antecipa o compromisso de garantir tramitação e votação no mesmo dia, em que o Governo encaminhar o novo PCCR. “Tenho um olhar diferenciado para com os trabalhadores da área da saúde”, disse o presidente da Casa de Leis.

Foi relatado no encontro com os parlamentares que o antigo PCCR da Saúde caducou, uma vez que teria necessariamente de ser revisado a cada dois anos, o que acabou não acontecendo desde sua implantação, transcorridos dezesseis anos. Essa situação provocou uma grande defasagem salarial.

Também foi pontuado durante a reunião a questão preocupante dos técnicos de enfermagem que hoje recebem cerca de R$ 1.200 e do quadro de enfermeiros, que apesar de serem detentores de curso superior, tem salário bem baixo.

O presidente Laerte Gomes destacou que a Assembleia Legislativa jamais votará contra os servidores e manifestou esperança de que o Governo Estadual, sensibilizado com esta situação, resolva enviar o PCCR com a máxima urgência,

Já o deputado Alex Redano observou que a situação é extremamente injusta com uma categoria que diuturnamente presta relevantes serviços ao Estado. “Temos que rever urgentemente esta situação, pois estes trabalhadores merecem ganhar o suficiente para manter suas famílias”, concluiu.

Participaram da reunião no gabinete da Presidência as seguintes entidades: Sindicato dos Servidores da Saúde, Sindicato dos Farmacêuticos, Sindicato dos Enfermeiros, Sindicato dos Médicos e Sindicato dos Agentes Administrativos.