ECONOMIA Copom inicia hoje terceira reunião do ano para definir taxa Selic Publicada em 05/05/2020 às 08:31 O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) inicia hoje (5), em Brasília, a terceira reunião de 2020 para definir a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 3,75% ao ano. Amanhã (6), após a segunda parte da reunião, será anunciada a taxa. A mediana (desconsidera os extremos nas estimativas) das projeções das instituições financeiras consultadas pelo BC prevê redução de 0,50 ponto percentual, para 3,25% ao ano, o menor nível da história. O Copom reúne-se a cada 45 dias. No primeiro dia do encontro são feitas apresentações técnicas sobre a evolução e as perspectivas das economias brasileira e mundial e o comportamento do mercado financeiro. No segundo dia, os membros do Copom, formado pela diretoria do BC, analisam as possibilidades e definem a Selic. Taxa de juros O Banco Central atua diariamente por meio de operações de mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião. A Selic, que serve de referência para os demais juros da economia, é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. Ao manter a Selic no mesmo patamar, o Copom considera que as alterações anteriores nos juros básicos foram suficientes para chegar à meta de inflação, objetivo que deve ser perseguido pelo BC. Ao reduzir os juros básicos, a tendência é diminuir os custos do crédito e incentivar a produção e o consumo. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de ficar acima da meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. A meta, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4% em 2020, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 5,5%. Para 2021, a meta é 3,75%, também com intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. As instituições financeiras consultadas pelo BC projetam inflação menor que o piso da meta. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 1,97%, este ano. Para 2021, a estimativa é 3,30%. Fonte: Agência Brasil Leia Também Copom inicia hoje terceira reunião do ano para definir taxa Selic Câmara aprova em 1º turno alterações na PEC do Orçamento de Guerra MPDFT recebe pedidos de investigação de paternidade pela internet Operação 'O Mecanismo': PF desarticula associação criminosa na Prefeitura e Câmara de Ji-Paraná Coronavírus em Rondônia: 756 casos confirmados e 25 óbitos Twitter Facebook instagram pinterest