CARÊNCIA Fecomércio orienta empresários sobre a Lei de Crédito para Micros e Pequenos sancionada pelo Governo Federal Publicada em 22/05/2020 às 11:48 A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia – Fecomércio/RO orienta os empresários sobre a Lei que cria linha de crédito às Micro e Pequenas Empresas para enfrentamento durante a crise do novo coronavírus, sancionada esta semana pelo presidente Jair Bolsonaro. A Lei institui o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), destinado a microempresas, com faturamento bruto anual de até R$ 360 mil e empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual é de até R$ 4,8 milhões. A linha de crédito será de até 30% da receita bruta anual da empresa, calculada com base no exercício de 2019. As empresas interessadas no programa terão 36 meses para quitar o empréstimo a uma taxa de juros que soma a taxa Selic, hoje em 3% ao ano, mais 1,25% ao ano. Todas as instituições financeiras públicas e privadas autorizadas a funcionar pelo Banco Central poderão conceder a linha de crédito.As micro e pequenas empresas poderão usar os recursos obtidos para investimentos, para pagar salários ou para o capital de giro, com despesas como água, luz e aluguel, ficando proibido o uso do recurso para o pagamento de lucros e dividendos. Para o presidente da Fecomércio/RO e vice-presidente da Confederação Nacional do Comércio - CNC, RanieryAraujo Coelho, o Pronampe, de fato, é um socorro aos empresários, mas, ainda o preocupam duas coisas: 1) como os bancos irão tornar disponível esta linha de crédito, de vez que o sistema financeiro não tem facilitado o acesso ao crédito às empresas, em especial os grandes bancos comerciais, durante a atual crise; 2) que, de qualquer forma, a obtenção requer cautela para se evitar o endividamento. Neste sentido, segundo Raniery, o veto na carência de oito meses para pagamento, feito pelo presidente, aumenta muito o risco do empréstimo, pois “Em face da situação atual há o risco dospequenos empresários, que estão endividados, utilizarem para pagar dívidas anteriores deixando de cumprir o pagamento do empréstimo, apesar doGoverno se responsabilizar com parte do pagamento. É claro que isto é importante para que as instituições financeiras facilitem a liberação do crédito, pois terão a garantia do recebimento, mas, as empresas, de qualquer forma, terão de pagar e, com receitas baixas, como teremos por algum tempo com a crise, muitas ficarão sim inadimplentes”, concluiu. Fonte: Assessoria/Fecomércio-RO Leia Também Fecomércio orienta empresários sobre a Lei de Crédito para Micros e Pequenos sancionada pelo Governo Federal Detran Rondônia desenvolve serviço de agendamento on-line para usuários Braga Netto: "se a economia não voltar, vai ter gente morrendo de fome" Conecta Sebrae Cafeicultura, evento para dar suporte aos produtores Britânicos que produzem vacina farão testes com 10 mil pessoas Twitter Facebook instagram pinterest