AUDIÊNCIA ON-LINE Procuradores de Rondônia participam de audiências por videoconferência otimizando a Administração Pública Publicada em 19/05/2020 às 13:28 A Procuradoria Geral do Estado de Rondônia (PGE), começou a desenvolver as audiências por videoconferência. Desde que o Brasil entrou em estado de alerta por conta da pandemia, o Judiciário teve que se adequar a uma nova forma de trabalho imposta pelo distanciamento social. Com a maioria do seu quadro funcional em regime de home office, e seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), de evitar aglomerações e o contato físico sem necessidade, uma das primeiras medidas foi a suspensão dos prazos processuais até 30 de abril. Contudo, com o avanço da disseminação da Covid-19 e, consequentemente, a ampliação dos cuidados com a saúde da população, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou a Resolução 314/2020 que permitiu a realização de audiências por videoconferência para retomada gradativa dos prazos processuais no intuito de manter o pleno atendimento dos cidadãos. Apesar de não ser algo inédito, pois no Código de Processo Civil de 2015 já havia a previsão da realização de audiências virtuais como no artigo 385, § 3º, (depoimento pessoal) e 453, § 1º (oitiva de testemunhas), a pandemia acabou por impulsionar a realização de audiências on-line. Os procuradores demonstram entusiasmo com o andamento das sessões virtuais. “Eu, o juiz e os advogados da outra parte tivemos muita interação. Gostei da experiência”, afirmou o diretor da Procuradoria do Contencioso, Evanir Antonio de Borba. A possibilidade de fazer a audiência por videoconferência tem, entre suas vantagens, evitar o deslocamento para outros municípios, o que pode representar uma economia para os cofres públicos. Contudo, mesmo que o intuito da medida seja o de evitar prejuízos, como no caso de prescrição e atraso de processos, em um país onde há tanta desigualdade, é preciso ter um olhar atento para todos os envolvidos, como no caso de testemunhas ou locais que não tenham o adequado aparato tecnológico para participar da audiência de forma efetiva, onde além da barreira tecnológica, existe a cultural e educacional. “Muitas vezes vamos nos deparar com testemunhas sem nenhuma condição de ter um equipamento de boa geração para poder participar da solenidade de forma adequada”, pondera o procurador. Outras ferramentas devem surgir a necessidade, mas no momento, o uso dessa modalidade se apresenta como uma alternativa para dar andamento aos processos. E no caso da PGE, garante a otimização da Administração Pública em prol da sociedade rondoniense. Fonte: Ana Viégas/Secom Leia Também Procuradores de Rondônia participam de audiências por videoconferência otimizando a Administração Pública Serviço para conclusão da ponte sobre o rio Urupá é anunciado pelo DER Rodovias de Cacoal, Ministro Andreazza e Espigão D’Oeste passam por manutenção Após 60 dias sem apresentar nenhum caso da doença, município confirma cinco casos do novo coronavírus Governo entrega caminhão baú frigorífico ao município para fortalecimento da piscicultura local Twitter Facebook instagram pinterest