Rondônia em busca da regularização fundiária no campo, queimadas criminosas em Porto Velho poluem a capital, bloquete é opção barata e funcional para pavimentação nas cidades

 Regularização... – A questão fundiária é um dos problemas, que Rondônia enfrenta com sérios prejuízos para o desenvolvimento econômico, social e político do Estado. Apesar de ser um Estado jovem, com pouco mais de 38 anos de emancipação político-administrativa é o segundo maior produtor de gado de corte da região Norte e está entre os maiores produtores e exportadores de carne bovina do país. Esta semana o presidente da Assembleia Legislativa (Ale), deputado Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e o senador Marcos Rogério (DEM-RO) estiveram com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, em Brasília, para discutir a regularização fundiária, um dos graves problemas do Estado. Rondônia tem cerca de 90 mil propriedades rurais que dependem de regularização.

...Fundiária – Sem a regularização o produtor rural não tem condições de acessar a linhas de créditos e fica impossibilitado de investir mais e melhor na sua propriedade. Bancos como o Basa anualmente deixa de investir milhões de reais no incentivo à agricultura e a pecuária, porque o produtor não tem a terra regularizada. Segundo Laerte, Rondônia é um Estado que tem como força econômica a agricultura e a pecuária. “Nossa aptidão é o campo, é a roça”, argumentou. E o problema não está, apenas na área rural. Muitas cidades, inclusive a capital, Porto Velho, depende de regularização de terras impedindo os proprietários de investirem em melhorias, pois não têm como acessar linhas de créditos junto a bancos e financeiras.

Fumaça – O assunto já foi motivo de notas na coluna, mas devido a sua importância em momento difícil do mundo merece novo registro. A questão das queimadas, que já são notadas em Porto Velho, principalmente, e em número Porto Velho, preocupa. O prefeito Hildon Chaves (PSDB) e o governador Marcos Rocha (PSL) devem unir forças e promover ampla campanha de conscientização da população, inclusive na área urbana, para a importância de se evitar as queimadas criminosas e fiscalizar com o máximo de rigidez. Já é possível notar, que aumenta a cada dia o volume de fumaça na capital e o mesmo problema deve ocorrer no interior. A fumaça favorece as doenças pulmonares, que é o primeiro passo rumo ao coronavírus e o “passaporte” para a morte. O melhor caminho é a prevenção. Fica, mais uma vez, o alerta às nossas autoridades ligadas ao meio ambiente e saúde pública. Se a situação não é das melhores, ela poderá piorar.

Bloquete – A utilização do bloquete em ruas e avenidas de cidades é uma maneira barata, funcional e socialmente muito mais eficiente ao administrador púbico. Merece registro o trabalho de bloqueteamento em Cacaulândia, pelo prefeito Edir Alquieri (DEM), iniciado há dias na cidade. O bloquete foi muito utilizado pelo ex-prefeito José Bianco, em Ji-Paraná. Além de durável, facilita reparos, absorve melhor a água da chuva e ganha espaço em outros municípios, como em Cacaulândia. Bianco também garantia a mão de obra, pois o assentamento era feito pelos moradores das ruas e avenidas dos bairros. Além da melhoria do seu bairro e valorização dos imóveis, os moradores eram remunerados para assentar as lajotas com orientação de técnicos da prefeitura, que fabricava o material. Pena que os demais prefeitos não façam o mesmo.

13º salário – A prefeita de Cacoal, a ex-deputada estadual Glaucione Rodrigues (M|DB) estará pagando os servidores neste mês de junho no próximo dia 30. Junto com os salários do mês Glaucione anunciou, que o município pagará a 1ª parcela do 13º salário. A segunda parcela será quitada com o pagamento de dezembro. Não há dúvida, que a iniciativa é de enorme importância para os servidores do município, pois as dificuldades impostas ao mundo pelo coronavírus colocou muitas administrações públicas municipais em situação econômico-financeira delicada. Méritos para a prefeita de Cacoal, que caminha de forma tranquila para um segundo mandato, caso assim desejar.

Respigo

Como estamos em período de inverno amazônico (seca) a chuva forte da manhã de hoje (12) em boa parte de Porto Velho pegou a todos de surpresa, pois não é comum nesta época do ano. Mas serviu para amenizar a população da fumaça, denunciada em tópico acima, que vem aumentando os problemas com doenças respiratórias e favorece a contaminação pelo coronavírus +++ A Escola do Legislativo da Assembleia Legislativa (Ale), está com as atividades pedagógicas suspensas devido ao coronavírus. Mas semanalmente realiza lives com temas dos mais importantes +++ Na próxima segunda-feira (15), a partir das 17h será realizado live com o tema “Enem para Surdo” com o professor Marcus Loureiro e a pedagoga Débora de Mathias, ambos da escola da Ale. O diretor geral está convidando as pessoas a participarem pela importância do tema acessando o endereço @escoladolegislativoro +++ Apesar de o governo do Estado impor maior rigidez na circulação de pessoas e veículos em Porto Velho continua aumentando o índice de pessoas contaminadas e os óbitos. No boletim do governo do Estado na noite de ontem (11) foram mais 26 óbitos e 697 novas confirmações nas 24 horas anteriores +++ E na tarde de ontem (11) a PM acabou com uma festinha numa chácara em Porto Velho com participação de cerca de 30 pessoas. A irresponsabilidade continua sendo o grande desafio no combate a pandemia que continua matando pessoas diariamente.