OPINIÃO DE PRIMEIRA Anderson Pereira é pré-candidato em Porto Velho; e Coronavírus: números melhoram na Capital, mas pioram no interior de Rondônia Publicada em 17/08/2020 às 08:11 EM DELAÇÃO PREMIADA, DOLEIRO DIZ QUE ENTREGAVA, EM DINHEIRO, ATÉ 300 MIL DÓLARES PARA DIRETORES DA GLOBO Esse negócio de delação premiada é um grande avanço para combater o crime, principalmente aquele que envolve os famosos “colarinhos brancos”, ou seja, políticos, empresários e gente que, sem isso, ficaria eternamente inalcançável, pelo braço da lei da e da Justiça. Com uma legislação pífia, que mais incentiva do que combate o crime, se já é difícil colocar criminosos notórios na cadeia imagine-se o caso dos poderosos, que muitas vezes enriquecem ás custas do dinheiro público e raramente são pegos, por falta de provas, embora sempre se saiba quem eles realmente são. A delação do ex ministro Antônio Palloci é um exemplo clássico disso. Embora o STF tenha tentado, como o fez recentemente o ministro Gilmar Mendes, impedir que partes das declarações do dedo apontado de Dirceu sejam usadas contra o Lula, a delação torna-se um petardo, quase um míssil contra a roubalheira generalizada de gente que, antes, ficava sempre sob suspeita, mas que, por falta de provas, não ia para a cadeia. Foram acordos feitos com o Ministério Público e o Judiciário, em troca de penas menores, prisão em regimes diferenciados e devolução de grande parte do dinheiro desviado, que permitiu que a Justiça começasse a bater na porta desses graúdos, ladrões que se esmeraram em nos afanar e que, na grande maioria das vezes, conseguiram se safar, Foi a partir da Operação Lava Jato, um grande feito da verdadeira Justiça no Brasil, que esses criminosos apontados nas delações começaram a pagar suas penas, como ocorreu com o ex governador carioca Sérgio Cabral, já condenado a mais de 200 anos de prisão. Agora, explode mais uma bomba, com o acordo de delação feito pelo doleiro Dario Messer, que ajudou a lavar milhões e milhões de dólares para autoridades e empresários brasileiros. Começou a aparecer, até agora, apenas a ponta do iceberg. Um pequeno sinal do que vai acontecer quando Dario contou, em depoimento, que durante anos, entregava, até várias vezes no mesmo mês, entre 50 mil e 300 mil dólares (hoje, com o dólar a 5,42 reais, os 300 mil representariam 1 milhão e 626 mil reais) em espécie para os diretores da rede Globo de Televisão, Roberto Irineu Marinho e João Roberto Marinho, em pacotes de dinheiro vivo, a um funcionário, José Aleixo. O delator contou que o dinheiro ia para Nova Iorque, era “lavado” e voltava para a maior empresa de TV do país. A direção da Rede Globo, é claro, negou tudo. Mas a investigação está em andamento, porque há valores, datas, nomes de intermediários tanto no Rio quanto em Nova York, que fariam parte do esquema. A coisa está ficando complicada. Quando delatores como Palocci e Dario Messer abrem o bico, tem muita gente que só dorme à base daqueles famosos remedinhos para a controle dos nervos e que fazem dormir. Vem mais bomba por aí. ÔNIBUS NA CAPITAL: NOVELA PERTO DO FIM! Foi uma boa notícia para o porto velhense que depende do transporte coletivo: o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, suspendeu decisões da justiça rondoniense, que impediam o início da atuação da nova empresa de ônibus da Capital. Tanto na primeira quanto na segunda instâncias, o Judiciário local tinha determinada a paralisação do processo, por possíveis irregularidades na licitação. Na decisão do STJ, o ministro disse que impedir que a empresa JTP fosse autorizada a atuar, poderia representar “grave lesão à ordem pública”, ou seja, num palavreado mais comum, que poderia haver grande prejuízo à população. Com a decisão, recomeça todo processo para que a empresa se instale em Porto Velho . A JTP já anunciou que mandou fabricar pelo menos duas dezenas de ônibus zero quilômetro e projeta trazer para a cidade pelo menos outras dezenas de coletivos fabricados depois de 2014. A notícia surgiu como grande alívio na administração municipal, que pretende ver o novo sistema funcionando até meados de setembro, o mais tardar em outubro. Na manhã desta segunda-feira, o prefeito Hildon Chaves concede entrevista coletiva, falando sobre o assunto. PANDEMIA: LAERTE PROTESTA CONTRA INANIÇÃO EM JI-PARANÁ O presidente da Assembleia, deputado Laerte Gomes, importante personagem da representação de Ji-Paraná no parlamento, criticou duramente a administração municipal, por, segundo ele, não ter tido coragem de fazer investiment9s em UTIs, permitindo, com isso, que o município voltasse à Fase 1 da pandeia, com o fechamento, novamente, do comércio. Para Laerte, “parece que a população de Ji-Paraná está em um navio sem rumo. Mas não podemos aceitar que os moradores paguem essa conta”. Ele lembrou que, para que o município volte à fase 3, vai depender de que a Prefeitura de Cacoal, que firmou um convênio com o Estado, criar mais dez leitos de UTI, e de mais 12 leitos de UTI serem criados no Hospital Regional, que está à procura de médicos para que isso aconteça. Sobre Ji-Paraná, o parlamentar lembrou que a Prefeitura tem mais de 10 milhões de reais na conta, quase dez ventiladores e respiradores no Hospital Municipal, mas mesmo assim “ não conseguiu em quase seis meses criar dez leitos de UTI” Laerte lembrou que, “o Estado, através de uma indicação que fiz, contratou e criou em Ji-Paraná seis leitos de UTI e 15 leitos clínicos no Hospital Cândido Rondon (HCR). Nesse intervalo era possível o município criar leitos também, mas faltou vontade, atitude ou coragem”. Para ele, não é assim que se faz gestão pública: o que é preciso é atitude e coragem”. CORONA: MELHORA NA CAPITAL, PIORA NO INTERIOR Em dois dias – sexta e sábado – mais 20 mortes de pessoas infectadas pelo coronavírus em Rondônia. Chegamos a 1.012 óbitos em 107 dias, uma média de 9,3 vidas perdidas a cada 24 horas, desde 1º de maio. A diferença, nesse momento, se mantém apenas em relação ao total de casos, que está caindo em Porto Velho e crescendo no interior. Na sexta, por exemplo, das nove mortes, apenas uma foi na Capital. No sábado, dos 11 óbitos, sete foram no interior. Já temos um total de 47.852 casos, dos quais 39.663 estão recuperados, mantendo-se dentro da faixa dos 83 por cento livres da doença. Dos 17 por cento ainda com o vírus, sob observação (são 6.977 casos ativos), apenas 386 pacientes (ou apenas 0,55 por cento) continuam internados. As UTIs em Porto Velho estão com níveis bastante aceitáveis, mas em algumas cidades do interior há quase 100 por cento de ocupação. Destaca-se ainda o grande número de testes já realizados em Rondônia (caminhando para 149 mil), o maior índice proporcional de testagem em todo o país. Parte da população, infelizmente, continua desrespeitando as regras mínimas de segurança; não usa máscara e ignora o distanciamento. Se a situação melhorou, no geral, em Porto Velho, o contágio cresce de forma assustadora em várias cidades do interior rondoniense. PROS LANÇA CANDIDATURA PRÓPRIA À PREFEITURA Mais um nome é lançado para disputar a Prefeitura de Porto Velho; Agora é o PROS, que quer que ser único representante na Assembleia Legislativa, o deputado Anderson Pereira, seja o nome a concorrer à vaga que hoje é ocupada por Hildon Chaves. O Partido Republicano da Ordem Social, foi fundado em janeiro de 2010, mas que obteve seu registro definitivo pelo TSE apenas em 24 de setembro de 2013. Já na eleição de 2014 começou a eleger representantes. Em 2018, em Rondônia, conseguiu com que representante dos agentes penitenciários, Anderson Pereira, fosse reeleito. Anderson é o primeiro parlamentar a ocupar vaga em eleição direta no Estado. Teve um total de 11.329 votos. O candidato a Prefeito pelo PROS chegou à Assembleia na legislatura passada. Assumiu uma cadeira quando faleceu a então deputada de Espigão do Oeste, Lúcia Tereza. Na primeira legislatura em que atuou, Anderson ficou um ano e meio. Foi o suficiente para sua reeleição, sendo o 11º mais votado entre todos os 24 eleitos. Agora, seu partido acha que ele tem cacife para buscar a Prefeitura da Capital. É mais um, entre cerca de 16 nomes, que estão querendo a cadeira de Prefeito. OBRAS COMEÇAM A SER ENTREGUES: TEM LUZ NA PONTE! O prefeito Hildon Chaves corre para colocar em andamento e entregar o maior número possível de obras antes do final do seu mandato, no final do ano. Em algumas áreas da Capital, a mobilização é enorme, com várias equipes e equipamentos espalhados, atacando obras de saneamento, de asfaltamento, de infraestrutura. A corrida começa a mostrar resultados palpáveis, concretos, numa cidade onde se está acostumado a ver trabalhos anunciados e nunca concluídos. Uma das provas disso foi a iluminação da ponte sobre o rio Madeira, que ficou impecável. Seis anos depois de concluída, a ponte saiu da escuridão para um sistema de lâmpadas Led de alta qualidade, que deram a ela um belo visual e, além disso, muito mais segurança para quem nela trafega ou caminha, à noite. Através de um convênio com o Dnit, mas com recursos próprios, na faixa dos 800 mil reais, Hildon e seu comandante geral da Emdur (que está legalmente afastado, porque pode ser candidato em novembro), Thiago Tezzari, entregaram um trabalho de alta qualidade, que vai, sem dúvida, ajudar muito a população, Espera-se, é claro, que os vândalos não ataquem os postos e as lâmpadas recém colocadas. Mas, enfim, é uma obra importante que a cidade recebe. ROCHA COMEMORA FINANÇAS COMO DESTAQUE NACIONAL O governador Marcos Rocha está comemorando uma grande conquista do Estado. Rondônia foi avaliada com nota máxima pelo Tesouro Nacional em Capacidade de Pagamento – CAPG, o que conceituou o Estado em triplo A, considerado o nível mais alto em três indicadores que compõem a metodologia de cálculo da avaliação: liquidez, poupança corrente e endividamento do município. Ou seja, Rondônia é uma terra que cumpre rigorosamente suas obrigações, com o melhor desempenho entre todos os 26 Estados e o Distrito Federal, nesse quesito. Rocha lembra que assumiu o cargo em meio “a uma crise generalizada”; que recebeu um déficit orçamentário na ordem de 400 milhões de reais. Com medidas austeras, lembra o Governador, se chegou a um cenário de absoluto controle financeiro, graças também, sublinhou, de uma gestão de alta qualidade e modernização, postas como prioridade por sua administração. Ao analisar a importância do destaque nacional, Marcos Rocha também elogiou o que chamou de “equipe de guerreiros” e destacou especialmente a atuação do secretário de Finanças, Fernando Pereira e de todo o grupo que trabalha sob seu comando. “Mesmo durante a pandemia, essa subida de nível de Rondônia chama a atenção de investidores, gerando riqueza e prosperidade para o Estado”, comemorou. NOMES PARA QUALIFICAR A CÂMARA DE VEREADORES Vai começar mais uma campanha para as 21 vagas da Câmara de Vereadores. Tudo de novo, Serão centenas de porto velhenses tentando assumir uma das cadeiras e dar início, pela Câmara, a uma carreira política. Além dos atuais componentes, todos candidatos à reeleição, as centenas de candidatos vão percorrer cada centímetro dos bairros da cidade, correndo atrás do eleitor e pedindo seu voto. Claro que a grande maioria que sonha em ser vereador, não tem chance alguma. Mas, além dos atuais edis, há uma série de personalidades e personagens da vida da Capital, que, certamente, poderiam enriquecer a qualidade do legislativo municipal. Se poderia citar ao menos uma meia centena destes personagens. Há gente como o conhecido radialista Arimar de Sá; como o médico Macário Barros; como o ex-secretário de saúde da Capital, Domingos Sávio; o jovem empreendedor Alisson do Sanduba´s. o historiador Anísio Gorayeb e o policial aposentado e administrador Ayel Muniz, que estão colocando seus nomes a disposição do eleitorado e que, sem dúvida alguma, qualificariam a Câmara de Vereadores. Outros nomes serão citados, eventualmente, aqui nesse espaço. RECUPERANDO CELULARES E PEGANDO OS RECEPTADORES Nem sempre os bandidos vencem. De vez em quando eles caem nas mãos da polícia ou, pior para eles, nas mãos do populacho, que está fazendo justiça com as próprias mãos, o que é absolutamente incorreto, mas que é, muitas vezes, a única forma de punição a criminosos. Em Porto Velho, por exemplo, pelo menos um entre dezenas de ladrões foi pego pelo povo, no meio da rua, depois de roubar o celular de uma jovem, no bairro Três Marias, na Capital. O vagabundo estava com um comparsa, que conseguiu fugir. O outro, pego em flagrante levou uma surra de um grupo de pessoas e só foi salvo de um verdadeiro linchamento porque a PM chegou a tempo. Já a 2ª Delegacia de Polícia de Porto velho recuperou, em um mês pelo menos 25 celulares, das dezenas que são roubados na cidade. A equipe comandada pelo delegada Keity Mota está fazendo um trabalho sério para localizar os receptadores. A partir daí, o trabalho de recuperar os aparelhos roubados se torna menos difícil. Aliás, outras delegacias poderiam seguir o ensinamento da delegada Keity e correr atrás de receptadores, como, por exemplo, dos que compram fiação de cobre roubada em profusão, seguidamente, em vários pontos da cidade. Pegando o receptador, acaba o crime. PERGUNTINHA Você acredita nas pesquisas que dizem que o presidente Jair Bolsonaro tem a maior aprovação e a menor rejeição desde que assumiu ou está naqueles que não acreditam mais em nenhum dos grandes institutos que dizem traduzir a opinião pública? Fonte: Sérgio Pires Leia Também Anderson Pereira é pré-candidato em Porto Velho; e Coronavírus: números melhoram na Capital, mas pioram no interior Eleições 2020 - Lista de pré-candidatos é extensa em Rolim de Moura PROS em Porto Velho decide por pré-candidatura do deputado Anderson Pereira à prefeitura Deputada Cássia participa de entrega de maquináriio junto ao Departamento de Estradas de Rodagem de Jaru Secretário de Agricultura do Estado de Rondônia encarna no mundo real a violência retórica de Marcos Rocha contra a imprensa Twitter Facebook instagram pinterest